O Ministério da Saúde informou que, por uma questão de responsabilidade em relação à proteção dos cidadãos, comprará a vacina contra a gripe suína que for produzida, depois de comprovada a eficácia, independentemente do nome do laboratório ou de sua nacionalidade. Mas, por enquanto, de acordo com o ministério, nada foi avisado quanto à fabricação da vacina por nenhum laboratório do mundo. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não recebeu nenhum pedido de registro do produto.
O comunicado do Laboratório Novartis, de que a partir de setembro iniciará a produção da vacina para a nova gripe, foi visto mais como um passo na disputa entre os vários fabricantes pelo marketing de ser o primeiro a produzir o antídoto para o H1N1. De acordo com informação de autoridades de saúde brasileira, desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou aos laboratórios espalhados pelo mundo que fabricassem a vacina, começou uma grande corrida para ver quem é que chega primeiro. Um desses laboratórios é o Instituto Butantã do Brasil, que espera fabricar a vacina a partir de outubro.
A disputa justifica-se porque, apesar de a OMS ter declarado a gripe suína uma pandemia - o que não fazia desde 1968, quando outra gripe matou mais de 1 milhão de pessoas - há a tendência de que o vírus vá se diluindo e a taxa de mortalidade, hoje de 0 5%, seja reduzida. Portando, de acordo com um especialista da área da saúde, quanto mais o laboratório demorar a produzir a vacina, menos possibilidade terá de vender o produto no mercado internacional.
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