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Centro de Detenção e Ressocialização (CDR) de Foz do Iguaçu deve ajudar no problema de superlotação das delegacias da região | Christian Rizzi/Gazeta do Povo
Centro de Detenção e Ressocialização (CDR) de Foz do Iguaçu deve ajudar no problema de superlotação das delegacias da região| Foto: Christian Rizzi/Gazeta do Povo

Após dois meses de atraso, o Centro de Detenção e Ressocialização (CDR) de Foz do Iguaçu, na região Oeste do Paraná, foi inaugurado pelo governo do estado nesta quinta-feira (23). O local deve ser a solução para o problema da superlotação em delegacias da região.

Na época em que foi projetado, a data prevista para o início dos trabalhos era o primeiro semestre de 2008. Após inúmeros atrasos, em agosto deste ano, o CDR recebeu a vistoria do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), ligado ao Ministério da Justiça, e teve que passar por outras obras até ser inaugurado. Com custo estimado em R$ 13,5 milhões, o CDR tem capacidade para mais de 800 presos. As obras foram finalizadas em dezembro de 2007 e a inauguração foi adiada por causa de reparos estruturais.

Em reportagem publicada pela Gazeta do Povo no dia 2 de setembro, a Secretaria de Estado de Obras Públicas (SEOP) afirmou que o prédio necessitava reestruturações, por isso, o prazo foi estendido até este mês.

Estrutura

A infra-estrutura do CDR de Foz segue os moldes de outras penitenciárias do estado. No prédio, há áreas destinadas a canteiros de trabalho, salas de aula, bibliotecas, setor administrativo, atendimento de saúde, odontológico, jurídico, social, psicológico e aos familiares dos presos. Segundo o governo estadual, a unidade está equipada com os mais modernos sistemas de segurança, com raios X e detectores de metais.

Cerca de 220 funcionários, entre técnico-administrativos e agentes penitenciários, aprovados em concurso público, estão na equipe de servidores do Centro.

Penitenciária feminina

Em entrevista à Agência Estadual de Notícias, o secretário de obras públicas, Júlio César de Araújo Filho, anunciou que o governo do estado deve desapropriar um terreno próximo ao CDR de Foz, para a construção de uma nova penitenciária feminina na cidade.

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