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Após seis horas rebelados, detentos da 14º Subdivisão Policial de Guarapuava, na região Centro-Sul do Paraná, aceitaram os termos negociados e se renderam às autoridades policiais. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (Sesp), o motim começou por volta das 11h30 e terminou às 17h30. Durante a ação, um agente penitenciário foi feito refém. Ele foi liberado sem ferimentos.

A rebelião começou no momento em que os agentes de cadeia entregavam o almoço aos detentos. "Eles estouraram o cadeado das celas e renderam o agente", relatou o delegado titular da unidade, Ítalo Biancardi Neto.

A Polícia Civil instaurou um inquérito policial para apurar as circunstâncias da rebelião. De acordo com a Sesp, havia um revólver calibre 32 com os presos. Além do inquérito, a polícia faz uma vistoria no local para levantar os prejuízos decorrentes da ação. A unidade tem duas alas com celas e uma delas teria sido totalmente destruída.

A carceragem da 14ª Subdivisão Policial de Guarapuava abrigava 278 presos no momento do motim, muitos já condenados, de acordo com Neto. "Temos 32 celas de seis metros quadrados", explicou. Por lei, segundo o delegado, deveria ter um preso por cela, mas em cada cubículo há quatro camas. "Fazendo a conta, teríamos 128 vagas no máximo", completou.

Durante as negociações, os detentos exigiam transferência para outros locais. Segundo a Sesp, ainda hoje, 25 deles serão transferidos para unidades prisionais de Curitiba, em ação a cargo do Departamento Penitenciário (Depen).

A Seju confirmou as transferências e informou que outros 15 presos, já condenados, também serão transferidos para penitenciárias do estado em comum acordo com o juiz responsável por aquela Vara de Execução Penal.

A secretaria disse ainda que a carceragem da 14º Subdivisão Policial de Guarapuava tinha 330 presos no momento da ocorrência e sua capacidade é de 166 vagas e não 128, como divulgado pelo delegado titular Ítalo Biancardi Neto e pela Sesp.

Fuga

No último dia 12, fugiram da carceragem 14 presos. Na ocasião, um dos detentos simulou estar passando mal e, quando os agentes foram prestar socorro, foram rendidos na cela onde estavam os fugitivos.

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