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Rafael Ilha durante prisão de julho de 2008, quando passou 17 dias detido acusado de tentativa de sequestro, formação de quadrilha e usurpação de função pública | Almeida Rocha/Folhapress
Rafael Ilha durante prisão de julho de 2008, quando passou 17 dias detido acusado de tentativa de sequestro, formação de quadrilha e usurpação de função pública| Foto: Almeida Rocha/Folhapress

O advogado do ex-cantor Rafael Ilha, José Beraldo, nega que o ex-Polegar e sua esposa, Aline Kehz, tenham cometido o crime de tráfico internacional de armas na última segunda-feira (21). Eles foram detidos em flagrante, em Foz do Iguaçu, com uma espingarda 12 milímetros, munição e uma arma de choque. O casal voltava do Paraguai com os itens.

Os dois estão presos na Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu I e a defesa entrará com um pedido de liberdade provisória para o casal ainda nesta quarta-feira (23).

Explicações

Segundo Beraldo, a arma estava desmontada e armazenada dentro de uma caixa, pois seria um presente de Aline para Rafael. "Ele só soube da existência da arma quando a Polícia Federal apreendeu o item", explica o advogado, que lembra ainda que a esposa de Ilha não sabia que tinha que regularizar a compra da arma.

Nesse caso, como frisa a assessoria da Polícia Federal, Aline deveria ter porte ou registro de arma para adquirir armamentos do tipo e ainda pedir autorização para comprar os itens.

Histórico com a polícia

O grupo Polegar ficou conhecido em 1989, quando chegou a vender um milhão de discos. Rafael Ilha deixou o grupo em 1991 e desde então começou a colecionar passagens pela polícia. Ele já foi preso pelo menos outras seis vezes.

A primeira vez foi em setembro de 1998 ao tentar assaltar pessoas em um cruzamento para comprar drogas. No ano seguinte, em 1999, ele foi detido por dirigir uma moto na contramão. Depois, foi preso outras duas vezes por porte de cocaína.

Em 2005, foi detido em Itapecerica da Serra, por porte ilegal de arma. Em julho de 2008, Rafael Ilha passou 17 dias na prisão, acusado de tentativa de sequestro, formação de quadrilha e usurpação de função pública por tentar colocar à força em um carro a esteticista Karina Costa, de 28 anos.

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