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1 - 11 de novembro de 1944 – Kopp e mais sete colegas brasileiros decolaram de Tarquinia para uma varredura de alvos em Bergamo, Verona e Montova. Os pilotos identificaram três trens.

2 - 12 de novembro de 1944 – nova varredura de alvos, desta vez em Verona e Rovereto, empregando três esquadrilhas (12 pilotos). Foram identificados trens, aviões em solo e coberturas camufladas.

3 - 13 de novembro de 1944 – pela primeira vez voando como comandante de esquadrilha, Kopp fez nova varredura em Villafranca e Ghedi. Entre os alvos avistados, vagões em chamas e aviões monomotores.

4 - 16 de novembro de 1944 – mais uma varredura de alvos nos campos de aviação de Ghedi e Villafranca. Foram avistados muitos trens.

5 - 17 de novembro de 1944 – depois da varredura de alvos, os pilotos tiveram permissão para metralhar alvos de oportunidade. Um veículo motorizado foi atacado.

6 - 18 de novembro de 1944 – em uma missão de reconhecimento armado no Vale do Pó, Kopp precisou voltar com seu avião à base.

7 - 19 de novembro de 1944 – nova missão de reconhecimento armado no Vale do Pó. Os pilotos atacaram trens e um prédio de onde vieram tiros de armas leves.

8 - 21 de novembro de 1944 – os pilotos deviam bombardear um oleoduto perto de Ferrara e foram recebidos pela artilharia anti-aérea. Quase acertaram o alvo, mas quatro pilotos tiveram seus aviões danificados.

9 - 22 de novembro de 1944 – na região de Suzzara, os pilotos brasileiros acertaram bombas em duas pontes, interrompendo a linha férrea.

10 - 26 de novembro de 1944 – a missão tinha como objetivo interromper linhas férreas, em Imola, e os aviadores conseguiram quatro impactos diretos. Ainda avistaram um comboio de veículos motorizados.

11 - 29 de novembro de 1944 – novo bombardeio sobre linha férrea, desta vez perto de Parma. Alguns prédios também foram atingidos.

12 - 1º de dezembro de 1944 – os pilotos não conseguiram destruir definitivamente uma ponte ferroviária que já estava inutilizada, mas ainda permitia passagem de tropas a pé.

13 - 2 de dezembro de 1944 – o alvo principal do ataque, uma linha férrea, não foi encontrado por causa do tempo encoberto. Os pilotos acabaram atacando outra linha, um trem e um automóvel de comandante alemão.

14 - 3 de dezembro de 1944 – em missão de bombardeio picado contra uma ferrovia, nenhum dano foi registrado.

15 - 4 de dezembro de 1944 – o mau tempo impediu a visualização da ferrovia escolhida como alvo. Um alvo alternativo foi atacado, mas as nuvens impediram a visualização do resultado. Um veículo motorizado foi destruído e uma subestação elétrica foi danificada.

16 - 10 de dezembro de 1944 – já decolando da nova base de Pisa, os pilotos interromperam uma ferrovia na região de Parma.

17 - 11 de dezembro de 1944 – em Bolonha e cidades próximas, os aviadores destruíram dois prédios ocupados por inimigos e ainda atacaram posições de metralhadoras alemãs.

18 - 14 de dezembro de 1944 – embora os pilotos não tenham conseguido destruir a ponte marcada como alvo, bombas acertaram a ferrovia nos dois lados, bloqueando o tráfego.

19 - 15 de dezembro de 1944 – com o tempo encoberto, a ferrovia que deveria ter sido atacada não foi atingida. Na volta, os pilotos lançaram as bombas sobre um pátio ferroviário, acertando trilhos. A artilharia anti-aérea danificou dois aviões.

20 - 16 de dezembro de 1944 – o alvo original, uma posição de artilharia, quase foi atingido, mas o tempo atrapalhou a missão. Em La Spezia, os aviadores ainda avistaram três navios.

21 - 18 de dezembro de 1944 – o tempo encoberto impediu os ataques aos alvos primários e a busca de outros alvos de oportunidade.

22 - 19 de dezembro de 1944 – sem poder atacar os prédios que eram o alvo principal, os aviadores lançaram bombas em posições de artilharia, destruídas parcialmente.

23 - 20 de dezembro de 1944 – a escolta de cinco aviões C-47 em missão de reabastecimento ocorreu sem problemas. Eles foram encontrados e deixados na foz do Rio Arno.

24 - 22 de dezembro de 1944 – posições de artilharia inimiga em La Spezia foram destruídas. Os pilotos ainda viram oito navios na cidade portuária, alguns deles aparentando estar naufragados.

25 - 23 de dezembro de 1944 – embora a ponte ferroviária designada como alvo tenha escapado intacta, a ferrovia ficou interrompida pelo bombardeio. Dois veículos motorizados ainda foram destruídos.

26 - 24 de dezembro de 1944 – na véspera de Natal, um ataque a prédios ocupados foi dificultado pelo tempo ruim em Bolonha.

27 - 26 de dezembro de 1944 – nova tentativa no mesmo alvo do dia 24, desta vez com a destruição de várias casas no alvo.

28 - 27 de dezembro de 1944 – além de atacar uma ferrovia no Passo de Brenner, os pilotos brasileiros ainda deram cobertura a bombardeiros B-25 norte-americanos que também fizeram seus ataques.

29 - 28 de dezembro de 1944 – os brasileiros escoltaram 18 bombardeiros B-25 entre a cidade litorânea de Rimini e um alvo na fronteira da Itália com a Iugoslávia. O resultado do ataque não foi observado.

30 - 29 de dezembro de 1944 – apenas Kopp e um colega decolaram para um reconhecimento armado. Eles atacaram uma rodovia perto de Piacenza e dois veículos motorizados.

31 - 30 de dezembro de 1944 – a missão era destruir uma ponte rodoviária. As bombas não a atingiram, mas deixaram a rodovia esburacada. Vagões de trem e veículos motorizados ainda foram atacados.

32 - 31 de dezembro de 1944 – todas as 16 bombas lançadas atingiram um pátio de estacionamento ferroviário e seus arredores em Trento. Na volta, os aviadores ainda destruíram ou danificaram vários vagões de trem.

33 - 2 de janeiro de 1945 – vários alvos foram atingidos entre Brescia e Milão. Os pilotos ainda aproveitaram para verificar movimentação de tropas e encontraram um avião alemão falso.

34 - 4 de janeiro de 1945 – os pilotos atacaram alvos em seis localidades diferentes, destruindo ainda vagões de trem e veículos motorizados.

35 - 8 de janeiro de 1945 – a linha férrea entre Vicenza e Verona foi interrompida, e uma estação ferroviária foi atacada. Os aviadores ainda observaram posições de trincheiras.

36 - 9 de janeiro de 1945 – além de abrir crateras em uma rodovia no Passo de Brenner, os brasileiros ainda atacaram composições ferroviárias e veículos motorizados alemães.

37 - 11 de janeiro de 1945 – em nova missão no Passo de Brenner, desta vez uma linha férrea foi interrompida. Estradas sem neve observadas pelos aviadores indicavam movimento alemão.

38 - 12 de janeiro de 1945 – durante uma missão de bombardeio, os pilotos observaram que uma cidade parecia estar abrigando tropas alemãs, devido ao grande movimento de caminhões militares estacionados perto de grandes prédios.

39 - 4 de fevereiro de 1945 – depois de três semanas sem voar, Kopp volta para uma missão de bombardeio contra um depósito de munição na região de Brescia. Das 16 bombas lançadas, 12 caíram no alvo.

40 - 5 de fevereiro de 1945 – oito pilotos decolam para bombardear um entroncamento ferroviário na região de Trento. A ferrovia foi interrompida em seis pontos diferentes pelas bombas brasileiras.

41 - 6 de fevereiro de 1945 – o ataque a uma ponte em Treviso foi parcialmente bem sucedido: apesar de a ponte não ter sido destruída, o fluxo de trens foi interrompido.

42 - 7 de fevereiro de 1945 – os aviadores voltam à região de Veneza para atacar outra ferrovia. Na volta, destroem um ônibus, um automóvel e um veículo motorizado em Rovigo.

43 - 8 de fevereiro de 1945 – em outro ataque a uma ponte ferroviária, um dos aviões da Esquadrilha Vermelha, o A6, é atingido por artilharia anti-aérea, mas consegue regressar à base.

44 - 10 de fevereiro de 1945 – a ponte escolhida pelo alvo já estava danificada, mas os aviadores completaram o serviço, deixando a ponte completamente inoperante.

45 - 10 de fevereiro de 1945 – duas horas e meia depois de encerrar a 44ª missão, Kopp voltava a voar. Cerca de 80 veículos motorizados foram destruídos, 20 mulas mortas a tiros de metralhadora e três prédos destruídos com bombas de demolição. Um dos aviões foi danificado por anti-aérea.

46 - 11 de fevereiro de 1945 – os pilotos atacaram uma ponte ferroviária e observaram que, em uma das pontas, o buraco formado foi tão grande que chegou a desviar o curso de um rio.

47 - 15 de fevereiro de 1945 – na volta do ataque a uma linha férrea, os pilotos bombardearam três tratores com dois reboques cada, cheios de barris. Aparentemente carregavam vinho, mas foram destruídos mesmo assim. O avião de Raymundo Canário foi atingido e ele saltou de pára-quedas, mas caiu em território amigo.

48 - 17 de fevereiro de 1945 – o alvo principal era uma ponte, mas o espetáculo ocorreu quando um depósito de munições foi atacado. A explosão da primeira cabana provocou uma reação em cadeia que terminou com 20 cabanas destruídas e uma coluna de fumaça de 2 quilômetros de altura.

49 - 20 de fevereiro de 1945 – a artilharia anti-aérea impediu os pilotos de verificar os danos causados. Eles ainda fizeram a cobertura de área para o ataque de bombardeiros B-25.

50 - 21 de fevereiro de 1945 – com o alvo principal encoberto pelo mau tempo, os pilotos atacaram outra ponte ferroviária e ainda destruíram um canhão inimigo.

51 - 24 de fevereiro de 1945 – os aviadores não conseguiram observar o resultado da maioria dos ataques, mas perceberam a destruição de dois suportes de uma ponte ferroviária.

52 - 25 de fevereiro de 1945 – em Milão, os pilotos brasileiros destruíram dois veículos motorizados, com reboques carregados com munição. Depois disso, fizeram reconhecimento pela fronteira norte da Itália.

53 - 26 de fevereiro de 1945 – além de destruir totalmente a ponte indicada como alvo, a missão teve como resultado a destruição de vários veículos e de um comboio de caminhões.

54 - 27 de fevereiro de 1945 – nenhuma bomba atingiu a ponte designada como alvo, mas os pilotos destruíram oito galpões, alguns dos quais explodiram. O A6 foi novamente atingido por anti-aérea, mas voltou à base.

55 - 3 de março de 1945 – uma refinaria foi destruída. Em Suzzara, os pilotos atacaram galpões de munição e posições de artilharia leve. Foi a primeira missão de Kopp sobre o local onde ele seria derrubado.

56 - 4 de março de 1945 – depois de atacar uma ponte nova em Treviso, os aviadores voltaram a atacar os depósitos de munição de Suzzara, destruindo mais doze deles.

57 - 6 de março de 1945 – na volta do ataque uma ponte, nova passagem por Suzzara. Agora, com a destruição de doze posições de artilharia. O piloto Diomar Meneses foi atingido por anti-aérea, mas voltou à base.

58 - 7 de março de 1945 – depois de fazer a cobertura de área para bombardeiros B-25, os brasileiros voltaram a atacar o depósito de munições de Suzzara, ocasião em que Kopp foi derrubado.

Fonte: Sentando a Pua! (www.sentandoapua.com.br)

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