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São Paulo - O advogado Nilo Batista vai pedir à polícia que investigue a possibilidade de o empresário Arthur Sendas ter sido assassinado por encomenda. Batista, que foi advogado de Sendas por 30 anos, considera "leviano" o encerramento do inquérito sobre o homicídio com a prisão do motorista Roberto Costa Júnior, 28 anos, autor do disparo. A Polícia Civil vai analisar se pedirá a quebra do sigilo telefônico de Costa Júnior. Fundador da rede de supermercados Sendas, o empresário foi baleado na porta de seu apartamento, no Leblon, zona sul do Rio, na noite de domingo.

Batista lembrou que Sendas andava com forte aparato de segurança, que incluía carro blindado e escolta de dois veículos. "Para chegar ao seu Arthur, teria que ser dessa forma: com uma pessoa próxima a ele", disse. O advogado considera suspeita a versão do motorista, de que foi até o apartamento, por volta da meia-noite, pedir dinheiro. "Seria a milésima vez (que ele pedia dinheiro). Por que faria isso nesse horário, com uma pistola automática com bala na agulha?", questionou. Outro indício foi uma conversa na tarde de segunda-feira com o pai do assassino, o motorista Roberto Costa, funcionário da família desde 1980. "Eu disse para o pai: ‘se ele fez por encomenda, ele é um arquivo a ser apagado. A melhor coisa seria se entregar’. Horas mais tarde ele se apresentou à polícia", afirmou.

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