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Programação dos protestos

Os protestantes do MAB vão percorrer a região central de Curitiba em passeata durante à tarde. Após a reunião com a direção da Copel, o grupo segue em direção à Boca Maldita e em seguida ao Largo da Ordem. Depois disso, o grupo vai se aglomerar no Centro Cívico, onde um grupo permanecerá em vigília. Nesta quarta-feira (25), uma audiência no plenarinho da Assembleia Legislativa está marcada, onde eles vão expor a pauta de reivindicação do grupo.

Integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) promovem uma manifestação em frente a um prédio da Companhia Paranaense de Energia (Copel), no Batel, em Curitiba, na manhã desta terça-feira (24). Por causa do protesto, a Rua Coronel Dulcídio, no cruzamento com a Rua Benjamin Lins, estava bloqueada às 9h30. A Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) informou que o fluxo na região era complicado nesse horário.

Os manifestantes querem que sejam tomadas medidas pela Copel para reparar os danos de quem foi afetado pela enchente causada pela abertura das comportas da Usina Salto Caxias, no Rio Iguaçu, no Sudoeste do Paraná, durante as chuvas da semana passada. Entre as reivindicações está a elaboração de um plano de emergência com a Defesa Civil em áreas que tem barragens no estado do Paraná. Robson Formica, integrante da coordenação do MAB, diz que atualmente não há plano de evacuação em situações de emergência. "Precisamos de um plano sólido, especialmente abaixo das usinas, onde a situação é mais complicada."

O protesto também reivindica indenização aos moradores de áreas de usina onde houve abertura de comportas sem aviso prévio, além de reconstrução e reposição de infraestrutura particular danificada. Isso, no plano ideal dos manifestantes, deveria ocorrer em paralelo ao desenvolvimento de um plano de desenvolvimento para essas regiões. Formica explica que é preciso reestruturar essas áreas com rede de água, elétrica, infraestrutura de estradas, pontes.

Como medida auxiliar, o grupo pede o cancelamento da cobrança de água e energia elétrica para todas as famílias atingidas pelas chuvas no estado até que tudo volte ao normal. Além disso, para as pessoas que tiveram prejuízos e que tem algum tipo de financiamento estadual ou federal, que sejam canceladas as parcelas que vençam nos próximos seis meses. Isso incluiria parcelas do Minha Casa Minha Vida.

Reajuste na tarifa

O protesto do MAB também é contrário ao reajuste de 32,4% na conta de energia elétrica solicitado pela Copel. No final de maio, a empresa de energia do Paraná enviou à Aneel um pedido de reajuste médio de 32,4% a ser aplicado aos consumidores a partir do dia 24 de junho. Depois de ser divulgado, o reajuste aprovado pela Aneel ainda precisa ser aprovado por Beto Richa (PSDB), que tem o poder inclusive de revisar o valor do aumento.

Copel

A Copel, via assessoria de imprensa, informou que o presidente da Copel Geração Copel Geração, Sérgio Lany, recebeu uma comissão de manifestantes para ouvir as reivindicações. Às 10 horas, a conversa estava em andamento e ainda não havia uma definição sobre medidas concretas a serem tomadas pela companhia.

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