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Amanda Palha (nome social de Vitor Zaparoli Borgheresi), em evento em outubro de 2019.
Amanda Palha (nome social de Vitor Zaparoli Borgheresi), em evento em outubro de 2019.| Foto: Reprodução / YouTube

Voltou a circular nas redes sociais um vídeo em que uma ativista, em um evento, defende que o movimento LGBT deveria assumir a bandeira de "destruição da família".

O discurso foi feito em 16 de outubro de 2019 e é de Vitor Zaparoli Borgheresi, que usa o nome social de Amanda Palha e já tentou uma vaga de deputado federal na Câmara dos Deputados, nas eleições de 2018, pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB) de São Paulo.

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No evento "Seminário Internacional Democracia em Colapso?", realizado pelo Sesc São Paulo e pela editora Boitempo, que contou com a presença da militante Angela Davis (entenda quem é ela neste link), a ativista LGBT disse que seria um "retrocesso violento" dizer que o movimento defende a família.

"Quando dizem para a gente, 'o movimento LGBT quer acabar com a família', 'o movimento LGBT é um movimento promíscuo, que defende o sexo desregrado', a gente entrou em uma lomba [sic], dos anos 90 para cá, de se colocar em uma posição defensiva de dizer: ‘não, não, a gente não quer destruir família nenhuma não, a gente só quer amar’. Ou: ‘não, não a gente não quer destruir a família não, a gente até casa, a gente até tem filhos, a gente até constitui família'”, afirmou.

"Isso é de um retrocesso político violento, que violenta a história da constituição do movimento LGBT na América Latina. Violenta a história dos ganhos feministas na América Latina", continuou.

Citando Vladimir Safatle, sobre a necessidade de radicalização, a ativista disse:

“Cabe a radicalização nossa também de afirmar com todas as letras o que é uma estratégia política crítica antissistêmica. ‘Ah, porque vocês querem destruir a família’. Sim, queremos. Não é? E se a gente não quer, então a gente não é ameaça”.

Vitor Zaparoli Borgheresi, de acordo com seu currículo na plataforma Lattes, tem graduação em serviço social pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e integra o Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Gêneros, Ciências e Culturas (HYPATIA), também da UFPE.

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