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As manifestações que tomaram conta das ruas do país em junho deste ano são legítimas e democráticas, mas atos de violência que atrapalhem a realização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016 não serão tolerados. O recado é do delegado da Polícia Federal (PF) Andrei Augusto Passos Rodrigues, que desde agosto é o titular da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos, ligada ao Ministério da Justiça.

A secretaria está encarregada da coordenação das medidas de segurança dos grandes eventos e tem um orçamento bilionário para isso. A estimativa é que só o governo federal gaste R$ 1,17 bilhão com a segurança dos torneios da Fifa e R$ 1,16 bilhão, com os Jogos Olímpicos de 2016.

"O protesto é legítimo, democrático. E a obrigação das forças de segurança é garantir que esse reflexo da democracia seja exercido em sua plenitude, que isso ocorra da forma mais tranquila possível. O que não podemos aceitar são atos de vandalismo, violência contra patrimônio público e privado, ou que venham a interferir na realização dos eventos. Então nosso grande trabalho é de garantia das manifestações, e fazer com que os jogos ocorram sem interferência de atos de violência ou vandalismo", afirma Rodrigues.

Um dos desafios é conseguir coordenar os trabalhos das forças de segurança nacionais, estaduais e municipais. Este ano, durante a Copa das Confederações, atuaram 54 mil integrantes das forças de segurança, entre PMs, policiais civis, bombeiros e agentes de trânsito, entre outros. Na Copa do Mundo, esse número simplesmente deve dobrar e passar de 100 mil.

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