Atrasos, confusão e muito estresse marcaram a primeira apresentação da banda norte-americana Maroon 5 em Curitiba. O show, que estava previsto para as 21h30 de sexta-feira, acabou começando às 0h50, após vaias da plateia e muita revolta dos fãs. O motivo para o atraso foi a retenção dos equipamentos e instrumentos da banda na alfândega, em São Paulo, por causa de uma ação da Polícia Federal. Sem informação, muitos fãs que aguardavam desde cedo na entrada da arena Expotrade, em Pinhais, onde foi realizado o show, quiseram o dinheiro do ingresso de volta.
Um deles era Márcio Pedroso, que havia levado o filho de 9 anos para assistir à apresentação, mas desistiu por causa do cansaço do menino. "Estamos esperando há quatro horas e a única coisa que eu quero é o dinheiro de volta. É o mínimo", disse. Os ingressos para o show do Maroon 5 custavam de R$ 240 (pista) a R$ 500 (camarote) valores para a entrada inteira.
A demora para abrir os portões fez com que muita gente perdesse a paciência. A abertura estava marcada para às 17h30, mas os fãs só foram liberados para entrar após as 20h40. Outras reclamações eram as longas filas para comprar comidas e bebidas e a determinação de que, para comprar no cartão, era preciso gastar no mínimo R$ 30.
Para cumprir tabela
O show de abertura, que seria feito pelo cantor Javier Colon, acabou sendo cancelado na última hora para que o Maroon 5 não atrasasse mais ainda. Com uma setlist repleta de hits, não foi difícil para a banda animar o público presente, que, mesmo com as canções dançantes, aparentou cansaço em alguns momentos. O quinteto também não se esforçou muito para manter o clima para cima. O show, que teve duração de uma hora e meia, foi daqueles para cumprir tabela, sem muitas surpresas.
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