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O início da cobrança estava previsto para agosto deste ano, mas atrasos na liberação de vistorias e licenças ambientais impediram a finalização da construção de algumas praças. A OHL espera o fim da construção das praças de pedágio e uma vistoria feita pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para iniciar as cobranças. A ANTT informou que analisará cada caso, mas se a postergação não for culpa das concessionárias, elas serão ressarcidas com o aumento das tarifas. O reajuste será de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

No Paraná serão quatro pontos de cobrança: São José dos Pinhais, Fazenda Rio Grande, Rio Negro e Campina Grande do Sul. Na primeira, de responsabilidade da Autopista Litoral Sul, a previsão é que a cobrança comece já em janeiro. A mesma situação ocorre na Autopista Planalto Sul. Já na Autopista Régis Bittencourt a previsão é somente para o final do primeiro trimestre. Mas em dois trechos no estado de São Paulo (Itapecerica da Serra e Cajati), as praças passaram a funcionar desde a zero hora de ontem. No início do mês a praça de Correia Pinto, em Santa Catarina, também entrou em funcionamento.

Apesar da demora, a concessionária OHL afirma que os usuários já estão tendo benefícios. Desde agosto os motoristas têm assistência mecânica e médica. Na Autopista Litoral Sul já foram realizados 42.895 atendimentos e houve mais de 22 mil ligações para o telefone 0800. O gerente de operações, César Sass, afirma que a pista está em boas condições e que a expectativa é que, apesar do grande fluxo de veículos, o final do ano tenha menos acidentes.

Objetivo

Na Planalto Sul há 412 quilômetros com nova sinalização horizontal e 4.125 hectares de terra roçados. O coordenador de tráfego, Marcelo Guidini, também afirma que o objetivo é diminuir o número de acidentes e garantir a qualidade dos serviços para o usuário. Na Régis Bittencourt foram R$ 165 milhões investidos nos seis primeiros meses. As próximas obras serão a construção do Contorno Norte de Curitiba e a duplicação de 30 quilômetros de pista na Serra do Cafezal.

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