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Sete dias após o desabamento dos três prédios, que deixou 17 mortos e cinco desaparecidos, equipes do Corpo de Bombeiros prosseguem as buscas por corpos das vítimas no local da tragédia. Com ajuda de uma plataforma móvel e de uma máquina perfuratriz de alto impacto, os soldados passaram o dia nesta quarta-feira (1º) vasculhando a última área que resta de entulhos, onde pode haver corpos.

O poço de ventilação atrás do prédio anexo do Theatro Municipal é o único local que ainda não foi vistoriado, porque a estrutura restante do Edifício Liberdade ameaça desabar e coloca em risco a vida dos bombeiros. No local, os escombros têm quatro metros de altura.

"Existe ainda aquele pedaço para ser vistoriado e temos que retirar todo o entulho que está no poço de ventilação. Só que as condições não são favoráveis. A estrutura está toda colapsada e existe risco de cair reboco. O trabalho agora é bem delicado", explicou o comandante das operações no local, tenente-coronel bombeiro André Mello.

Mais cedo, a força dos impactos da máquina perfuratriz provocou vibrações em um prédio próximo, na Avenida Almirante Barroso, e muitas pessoas deixaram o prédio. A Defesa Civil foi ao local, mas não constatou nenhum dano ou risco.

Depois que os bombeiros terminaram o trabalho, a área será liberada para que a prefeitura demolir o restante da estrutura e limpar a área. As operações foram interrompidas por volta das 20h e recomeçam amanhã.

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