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Exposição do artista Maurits Escher, no MON, em 2013 | Jonathan Campos/Gazeta do Povo/Arquivo
Exposição do artista Maurits Escher, no MON, em 2013| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo/Arquivo

As brasileiras cresceram nos últimos 100 anos. É o que indica um estudo do Imperial College London (ICL) publicado nesta terça-feira (26). Elas passaram de 1,50m em média para 1,60m, um salto de 62 posições no ranking de 200 países analisados pelos pesquisadores. As brasileiras agora estão na posição 71 entre as mulheres mais altas do mundo – na frente de 129 países. A pesquisa foi feita com mulheres nascidas em 1896 e 1996, que alcançaram 18 anos em 1914 e 2014. As mais altas do mundo são as letãs (nascidas na Letônia), com média de altura de 1,70m.

INFOGRÁFICO: Altura da população mundial em 100 anos

O estudo mostra ainda que os homens também ficaram mais altos, com diferença de 10 centímetros na relação do século pesquisado. A média passou de 1,63m para 1,73m, um salto de 18 posições: os brasileiros agora estão em 68.º do ranking. Os homens mais altos do mundo são os holandeses, com altura média de 1,82m.

Os mais baixos do mundo são os homens do Timor Leste, que medem cerca de 1,60m, e as mulheres da Guatemala, com 1,49m de média, segundo os números de 2014. O Timor Leste caiu uma posição no ranking masculino e as guatemaltecas permanecem como as mais baixas mulheres do mundo desde o início do estudo.

O trabalho foi elaborado por 800 pesquisadores e revelou ainda que as sul-coreanas e os iranianos são os que mais cresceram nos últimos 100 anos: elas, 20,2 centímetros; eles, 16,5cm no período 1914-2014.

“A maneira de crescer está fortemente influenciada pela alimentação e por fatores ambientais, embora os genes também tenham um papel importante”, destacam os autores da pesquisa.

Quedas e ascensões

O estudo também mostra mudanças bruscas no comparativo de todo o período analisado. No feminino, a Suécia registrou queda de 16 posições (de 1.ª para 17.ª), de 1,60m para 1,65m; a Noruega caiu de 2.ª para 19.ª; a Islândia tombou de 3.ª para 12.ª; e os Estados Unidos registraram queda de 4.ª para a posição 42 do ranking. Entre as ascensões femininas, a mais destacada é a da Sérvia, que estava em 93.ª no primeiro estudo e subiu para 5.ª; República Tcheca, de 69.ª para 4.ª; Croácia, de 135.ª para 18.ª; e Holanda, de 38.ª para 2.ª. A Letônia, que lidera o ranking, aparecia em 28ª no levantamento de 1914.

Entre os dados masculinos, os belgas cresceram de 33.º para 2.º; os bósnios de 19.º para 6.º; os holandeses de 12.º para 1.º; e os franceses de 42.º para 14.º. Já as quedas mais expressivas foram entre os suecos, de 1.º para 15.º; americanos, de 3.º para 37.º; a população das Ilhas Cook, de 11.º para 53.º; e os canadenses, de 5.º para 27.º.

Os latino-americanos também registram crescimento. A Argentina ascendeu de 91.º para 55.º entre os homens e 117.º para 96.º entre as mulheres; Uruguai, de 69.º para 70.º entre homens e de expressivos 145.º para 58.º entre as mulheres; e o Chile de 136.º para 94.º entre homens e 166.º para 92.º entre mulheres.

Os pesquisadores também descobriram que alguns países “pararam de crescer” ao longo dos últimos 30 ou 40 anos. Os EUA foram um dos primeiros países de alta renda a entrar nesse índice, apesar de outros países como Reino Unido, Finlândia e Japão terem registrado padrão semelhante. Por outro lado, Espanha, Itália e muitos países da América Latina e do leste asiático continuam a ver sua população crescer verticalmente.

Os homens australianos são os únicos não europeus no top 25 dos mais altos do mundo.

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