Profissionais da saúde são imunizados contra a Covid-29 com a vacina Coronavac no Hospital das Clínicas, São Paulo, 18 de janeiro
Profissionais da saúde são imunizados contra a Covid-29 com a vacina Coronavac no Hospital das Clínicas, São Paulo, 18 de janeiro| Foto: Nelson ALMEIDA / AFP

O presidente da Associação de Médicos Católicos de São Paulo (AMCSP), o anestesista Harold Barretto, esclareceu à Gazeta do Povo nesta quarta-feira (27) que não é contrário à realização da vacinação contra a Covid-19 e que não vê problema ético em que um cristão se vacine contra a doença. A AMCSP virou centro de polêmica depois que a coluna Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, noticiou a repercussão da carta.

Barretto explica que o objetivo da carta era reiterar as observações feitas em um documento sobre vacinação produzidas pela Congregação para a Doutrina da Fé do Vaticano, e esclarecer aos fiéis de São Paulo os problemas éticos relacionados à produção de vacinas. Segundo ele, não houve "tensão na igreja" ou conflito entre a arquidiocese e a associação, como informa o texto da Folha. "Não tem tensão nenhuma. Nós estamos explicando o que a carta da Congregação quis dizer."

Ele reconhece, no entanto, que a carta foi feita às pressas, atendendo a um pedido da assessoria eclesiástica da AMCSP. Além disso, o documento, que é assinado somente por Barretto, não passou por revisão de nenhum membro da associação antes de ser publicado. O documento pode ser lido na íntegra neste link.