CBF responde questionamentos judiciais sobre ausência da camiseta 24 na seleção brasileira
Entidade máxima do futebol brasileiro afirma que numeração das camisas se dá por motivos desportivos e por escolha dos atletas| Foto: Lucas Figueiredo/CBF

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) respondeu aos questionamentos feitos pela Justiça do Rio de Janeiro sobre a ausência do número 24 nas camisas da seleção brasileira na Copa América. A decisão faz parte de uma ação movida pelo grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT, que alega que o fato de a numeração da seleção do país pular o número trata-se de uma “ofensa à comunidade LGBT” e a uma “atitude homofóbica”.

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De acordo com a entidade, os 23 jogadores inicialmente convocados para a competição utilizam numeração sequencial em suas camisas, do 1 ao 23. Mesmo com a regulamentação posterior, que permitiu a inscrição de novos atletas devido ao risco de perda temporária de jogadores em decorrência de contaminações por Covid-19, a comissão técnica optou por convocar apenas mais um atleta – o meio-campo Douglas Luiz, que receberia automaticamente a camisa número 24. A opção por pular a numeração se deve, de acordo com a CBF, à posição do jogador (meio-campo) e à mera liberalidade do jogador, que optou pelo número 25.

“(...) para esse jogador, em razão de sua posição (meio-campo) e por mera liberalidade, optou-se pelo número 25. Como poderia ter sido 24, 26, 27 ou 28, a depender da posição desportiva do jogador convocado: em regra, numeração mais baixa para os defensores, mediana para volantes e meio-campo, e mais alta para os atacantes”, citou a CBF em resposta aos questionamentos.