Imagens mostram João Alberto sendo espancado por seguranças na loja do Carrefour em Porto Alegre: morto por asfixia. - Carrefour
Imagens mostram João Alberto sendo espancado por seguranças na loja do Carrefour em Porto Alegre: morto por asfixia.| Foto: Reprodução

A funcionária do Carrefour que presenciou o espancamento e a morte de João Alberto Silveira Freitas em uma unidade da rede, em Porto Alegre, foi presa nesta terça-feira (24). A informação foi divulgada pelo canal GloboNews e pelo jornal Zero Hora. A agente de fiscalização disse em depoimento à Polícia Civil que não tinha ouvido o homem pedir ajuda enquanto a agressão era realizada por dois seguranças do supermercado. Mas vídeos com cenas do crime mostram que é possível ouvir o pedido de Freitas por socorro e ainda o diálogo entre ela e o homem que viria a ser assassinado, no qual a mulher afirmou que os seguranças não iriam soltá-lo, já que ele poderia agredir os funcionários novamente.

Ainda acordo com a GloboNews, a polícia também encontrou outras contradições no depoimento que ela prestou logo após o crime, ainda na última quinta-feira (19). Segundo o jornal Zero Hora, da mesma forma que os seguranças, a funcionária também é investigada por homicídio triplamente qualificado, já que, para a polícia, ela poderia ter impedido o desfecho do crime, caso tivesse determinado que os dois parassem com as agressões antes da morte de Freitas. A prisão é temporária e tem validade de 30 dias.

As imagens divulgadas também mostraram a mulher presa tentando impedir que a gravação das agressões fosse feita por uma testemunha no supermercado. O primeiro laudo da perícia aponta que a causa da morte de Freitas foi asfixia.