Brutalidade na RMC

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O fim de semana na capital e região metropolitana registrou oito mortes violentas, de acordo com informações do Instituto Médico Legal (IML). Os assassinatos, ocorridos entre as 16 horas de sexta-feira e 12 horas de domingo, foram em Curitiba (4), Co­­lombo (2), São José dos Pinhais (1) e Araucária (1). As vítimas tinham idade entre 14 e 38 anos e seis eram homens. Os crimes chamaram a atenção das autoridades pela brutalidade.

Na sexta-feira, o casal Hélio da Silva e Nilce Terezinha dos Santos foi assassinado por volta das 16 horas na frente dos filhos, de 2 e 10 anos, na Rua Abel Scuissiato, em Colombo. O crime estaria relacionado ao tráfico de drogas.

Ainda na sexta-feira, às 23 horas, um homem identificado como Everton de Souza, de 27 anos, foi alvejado por vários tiros por um homem numa motocicleta, no Tatuquara.

No sábado de manhã, Sandro Borato, 30 anos, foi encontrado morto dentro de um carro Ômega prata, no Sítio Cercado. O homem foi alvejado por cinco tiros. Dentro do carro foi encontrado um cachimbo para consumir crack.

Na Fazendinha, por volta das 11 horas, a Polícia Militar atendeu uma ocorrência na Rua Raul Pompeia. No local, uma construção abandonada, foi encontrado o corpo de um homem identificado como José Leandro dos Santos Silva, de 36 anos. O homem era usuário de drogas e foi morto a pauladas.

Outro crime ocorrido no sábado foi o assassinato a pauladas de um adolescente de 14 anos, no Santa Quitéria. O adolescente E.F.B.S., conhecido como Pola­quinho, era usuário de drogas, segundo a família, e morava numa área de invasão na Porte­linha, onde 11 pessoas já foram mortas desde o início do ano.

Na madrugada de domingo, o jovem Thiago Sena de Oliveira foi morto a facadas numa casa da Rua Presidente Pádua Fleuri, na Vila Hauer. Informações repassadas à polícia apontam que ele foi morto pelo amante da mulher, de quem estava separado.

Por volta das 10 horas de do­­mingo, moradores de Araucária encontraram um corpo carbonizado num matagal. A Delegacia de Araucária afirmou que o reconhecimento do corpo só será possível através de exames de DNA.