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Antonio Márquez é considerado o melhor bailarino de flamenco da atualidade | Divulgação/Verinha Walflor
Antonio Márquez é considerado o melhor bailarino de flamenco da atualidade| Foto: Divulgação/Verinha Walflor

Um buraco cheio de água com aproximadamente 75 metros quadrados, ideal para a procriação do mosquito da dengue, está exposto no Centro de Curitiba. Na esquina das ruas Nilo Cairo com Mariano Torres há um minilago artificial, resultado da extração de terra. Há dois meses, o buraco foi cavado por máquinas, após a derrubada da casa que existia no local.

Além do risco da dengue, moradores dos prédios próximos reclamam do mau cheiro e da disseminação de insetos. "Tem dias em que não consigo abrir a janela por causa do cheiro", reclama a dona de casa Maria Maia, 67 anos, cujo apartamento no primeiro andar do Edifício Ricardo dá exatamente para o buraco. A caixa Graciele Domingues de Brito, moradora do terceiro andar do mesmo prédio, afirma que por conta do buraco passou a ter um gasto mensal de R$ 10 com inseticida. "Antes a gente não precisava disso."

Há outras irregularidades no terreno. A área não está cercada, conforme prevê a lei municipal. Dessa forma, o local vem sendo usado como mocó – há fezes humanas, roupas e restos de fogueiras no local. A frente da calçada está destruída e na lateral foram instaladas 18 estacas que avançam meio metro na calçada, atrapalhando o trânsito de pedestres. "Já vi gente tropeçando ali porque não há condições de andar", informa o bancário aposentado Wilson Geraldo Jorge, 71 anos, que há 20 dias vem ligando para o serviço 156 cobrando providências da prefeitura.

A gerente de fiscalização da Secretaria Municipal de Urbanismo, Rosana Azevedo, afirma que uma equipe vai hoje verificar o local. Outra equipe, da Secretaria de Saúde, também foi acionada para averiguar os riscos de procriação do mosquito da dengue. "Se constatadas as irregularidades, vamos notificar o proprietário do terreno", informa Rosana.

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