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O cabo da Polícia Militar Marcelo Bigon se apresentou neste sábado (24) ao 23.º Batalhão de Polícia Militar, depois de ter a prisão administrativa determinada pelo comandante da corporação, coronel Mário Sérgio Duarte. Bigon e o sargento Marcelo Leal de Souza Martin são suspeitos de achacar o motorista Rafael Bussamra, que atropelou e matou o filho da atriz Cissa Guimarães Rafael Mascarenhas, de 18 anos, quando andava de skate no túnel Acústico, na Gávea, zona sul do Rio, na madrugada de terça-feira. Até as 13 horas deste sábado, o sargento não havia se apresentado.

Segundo nota da Polícia Militar, em depoimento na 15.ª Delegacia de Polícia, Roberto Bussamra, pai do atropelador, disse que o cabo e o sargento exigiram R$ 10 mil de Bussamra para deixar que ele fosse embora.

Roberto Bussamra afirmou que, após o acidente, o filho ligou, dizendo que policiais militares exigiam dele R$ 10 mil para não levar o caso à delegacia. O pai entregou R$ 1 mil e, pela manhã, quando tentava sacar o restante, soube que o atropelado estava morto. Bussamra negou-se a dar o restante do dinheiro e procurou um advogado. Os dois agentes já haviam sido afastados e respondiam a inquérito policial militar.

Prisão negada. Ontem, a Corregedoria Interna da PM pediu à Justiça a prisão preventiva do sargento e do cabo, mas o pedido foi negado pelo juiz de plantão do Tribunal de Justiça do Rio, Alberto Fraga. A negativa não invalida a prisão administrativa por 72 horas. Amanhã, o Ministério Público Militar deve pedir à Auditoria Militar novamente a prisão preventiva de ambos.

O governador do Rio, Sérgio Cabral, disse ontem que a Procuradoria do Estado recorrerá da decisão do juiz. "O que esses policiais fizeram é de uma marginalidade que envergonha", disse Cabral. "Policial que age assim é bandido ao quadrado." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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