Após 17 horas de julgamento, o empresário Joarez França Costa, o Caboclinho, que ficou conhecido como dono de desmanches de veículos em Curitiba, foi condenado por quatro votos a três a 17 anos e seis meses de prisão. O júri o considerou culpado da acusação de ser o mandante do assassinato de Jezael Cubas, em 20 de novembro de 1999, em Rio Branco do Sul, na região metropolitana de Curitiba.
O julgamento começou anteontem às 9 horas, e terminou ontem de madrugada, às 2h30, quando Caboclinho foi preso por causa dos seus antecedentes, sendo levado para o Centro de Triagem de Piraquara. O defensor do empresário, Antônio Augusto Figueiredo Basto, recorreu da decisão no plenário, por achar absurda a pena para um homicídio simples. "O Tribunal do Júri condenou o mito Caboclinho, mas não julgou o crime", afirmou o advogado. Ele disse ainda que vai impetrar um habeas-corpus amanhã, para que seu cliente possa aguardar em liberdade o julgamento do recurso.
A investigação do caso foi feita pela Promotoria de Investigação Criminal (PIC), do Ministério Público do Paraná, em 2001. Segundo o Ministério Público, Caboclinho encomendou a morte para o pistoleiro Zóio, que na época tinha um cargo de confiança na prefeitura de Rio Branco do Sul. O pistoleiro foi assassinado há cerca de dois anos. Segundo o promotor Marcelo Balzer, o filho de Caboclinho já havia dito anteriormente que Zóio matou Cubas. Este teria morrido porque sabia dos negócios ilícitos do pai. Caboclinho ficou conhecido após ser preso durante a passagem da CPI Nacional da Narcotráfico pelo Paraná, no ano 2000.
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