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A delegada Graciela Ambrosio, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), de Franca, no interior de São Paulo, encaminhou nesta sexta-feira (16) ao Ministério Público Estadual (MPE) o inquérito policial que apurou as denúncias de pedofilia contra o padre José Afonso Dé, de 74 anos.

O pároco nega as acusações, mas foi indiciado na noite de segunda-feira, após seu depoimento, por estupro de vulnerável e violação sexual mediante fraude. Caso seja condenado, pode pegar entre 6 e 20 anos de pena, reduzida à metade por ele ter mais de 70 anos. O caso chegou à DDM em meados de março, após denúncia ao Conselho Tutelar do município. Jovens entre 12 e 16 anos informaram à Polícia Civil que padre Dé teria os beijado e acariciado seus órgãos genitais entre janeiro e fevereiro.

O MPE poderá, agora, oferecer denúncia, arquivar o processo ou pedir novas investigações à polícia. Sete meninos foram ouvidos pela polícia durante o inquérito, além de dois adultos, que teriam sido molestados pelo sacerdote quando menores. Padre Dé está afastado das atividades religiosas pelo bispo de Franca, Pedro Luiz Stringhini, que encaminhou formalmente o caso à Nunciatura Apostólica, que funciona como uma embaixada do Vaticano no Brasil.

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