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A recomendação da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba é para os usuários procurarem os Centros Municipais de Urgências Médicas (CMUM) somente em casos graves ou de maior complexidade. Em casos mais simples, o ideal ainda é procurar as unidades básicas. São 95 em toda a cidade, sendo 47 básicas e 48 do Programa Saúde da Família, aptas a atender situações que não se caracterizam como urgências.

"Queremos concentrar as patologias de baixa complexidade e os exames de rotina na rede básica de saúde", afirmou o secretário municipal de Saúde e vice-prefeito de Curitiba, Luciano Ducci. Ele ressalta, no entanto, que os CMUMs são "abertos", ou seja, não foram criados para atender apenas a população de uma determinada região, como as unidades básicas. "O Centro de Urgências é aberto, colocamos um em cada regional somente para facilitar para a população."

Para Ducci, os Centros Municipais de Urgências representam um "novo conceito" em saúde pública. "Melhora em muito a qualidade do atendimento, por conta da ampliação significativa da sala de espera. Dá mais conforto para o cidadão que está lá dentro. Antigamente as unidades tinham corredores", comentou. "O conceito muda, porque deixa de ser um ‘postão’ de atendimento e passa a ser um mini-hospital, com enfermarias masculina, feminina e pediátrica e isolamento para doenças infecto-contagiosas. Temos a sala vermelha para casos graves, repiradores e desfibriladores."

Ducci é um entusiasta da saúde pública, mas acha que as remunerações são muito baixas e que falta investimentos. "Acredito na saúde pública, mas com mais recursos do que hoje", disse, lembrando que a prefeitura de Curitiba aplica na área os 17% estipulados por lei. "Desde que foi implantada a URV (Unidade Real de Valor) e veio o Real (em julho de 1994), praticamente não houve reajustes significativos no pagamento dos serviços realizados pelo SUS (Sistema Único de Saúde), principalmente de baixa e média complexidade. Isso sufoca muito os atendimentos hospitalares e ambulatoriais."

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