São 100.818 moradores e mais de 38 mil casas. Esses números poderiam ser de uma cidade, porém diz respeito à favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio. As informações são do censo do governo do estado do Rio de Janeiro.
O levantamento foi realizado entre dezembro de 2008 e junho de 2009. De acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano 2000 eram 56 mil moradores na favela.
Empresas informais
O censo do governo do Estado registrou mais de 6.500 empresas na Rocinha, sendo que 91% não são legalizadas, ou seja, não pagam impostos.
Devido à localização, a favela concentra mão de obra para diversos bairros da Zona Sul. O censo apurou que há 3.002 empregadas domésticas moradoras da Rocinha, o que corresponde a 4% do total dos trabalhadores da região.
Acesso difícil
O levantamento também apontou que atualmente 34,2% dos acessos à favela são feitos por becos, 33,5% por escadas e 15,7% por ruas de pedestres. Os carros só passam em apenas 7,5% das ruas.
A limitação do acesso à Rocinha acaba dificultando o trabalho dos Correios. A pesquisa revela que apenas 30% dos moradores recebem uma correspondência em casa. O censo vai ajudar a direcionar cerca de R$ 25 milhões que serão investidos em programas sociais no local.
-
Ato de Bolsonaro no Rio reforça reação à censura e busca união da direita nas urnas
-
Entenda o papel da comissão do Congresso dos EUA que revelou os pedidos sigilosos de Moraes
-
PF usou VPN para monitorar publicações de Rodrigo Constantino no exterior
-
Brasileiro é o maior pagador de impostos do Paraguai: “É fácil de entender e mais barato”
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião