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A transferência de detentos para o Presídio do Ahú não significa que o governo do estado e o Tribunal de Justiça (TJ) abandonaram a construção do Centro Judiciário de Curitiba, previsto para o terreno onde se localiza a cadeia. Na opinião do procurador-geral do Estado, Carlos Marés, a estadia dos detentos será provisória.

"O projeto do novo Centro está pronto, mas faltam algumas licitações para a construção se iniciar. As licitações são feitas pelo TJ e pela Secretaria de Obras do governo, por isso os presos vão permanecer temporariamente no Ahú", garante Marés. O início das obras do Centro, no entanto, se arrasta há, pelo menos, dois anos.

Um dos empecilhos para o início das obras é a finalização da compra de um terreno do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ao lado do presídio. Conforme Marés, a aquisição pode ser concluída em 30 dias.

"A compra está próxima de terminar. Mas falta o acerto entre o governo do estado e o INSS em algumas condições, como o pagamento de dívidas", afirma Marés. O terreno também está em disputa na esfera judicial, já que há famílias que apresentam documentos que comprovam a posse e os herdeiros do ex-governador Bento Munhoz da Rocha também dizem ter direito a uma parte que está sendo vendida.

Independentemente da compra, Marés afirma que o Centro Judiciário será construído mesmo que a compra da área contígua não ocorra. "A construção não depende da compra. As licitações ainda estão emperradas", diz o procurador-geral do Estado. Segundo o projeto, a obra será executada em partes. "É uma obra extremamente cara, impossível de fazer de uma só vez", afirma.

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