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Corpo de Bombeiros e Defesa Civil fizeram vistoria em casas do Jardim Napolis, em Almirante Tamandaré | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Corpo de Bombeiros e Defesa Civil fizeram vistoria em casas do Jardim Napolis, em Almirante Tamandaré| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

As chuvas que atingiram o Paraná na terça-feira causaram estragos em várias cidades, deixando aproximadamente 1,6 mil desalojados e desabrigados. A cidade com o maior número de afetados é Orti­gueira, na região Central do estado, onde pelo menos 300 residências foram destelhadas. Houve alagamentos em Ponta Grossa, e deslizamentos de terra na região metropolitana de Curitiba.

O temporal com granizo atingiu a região Central por volta das 21 horas de terça. A maioria dos moradores das 300 residências destelhadas em Ortigueira se alojaram em casas de amigos e parentes, de acordo com a Defesa Civil.

Em Ponta Grossa, as chuvas fi­­ze­­ram 15 pontos de alagamento, no­­ve deslizamentos, queda de três árvores e um destelhamento, afetando cerca de 90 pessoas, segundo a Defesa Civil. As famílias afetadas retornaram às suas casas na ma­­nhã de ontem.

Na região de Curitiba, cerca de 350 pessoas ficaram desalojadas e desabrigadas. Em Araucária, 20 casas no Jardim Arvoredo ficaram inundadas. Treze pessoas foram pa­ra residências de parentes ou pa­­ra um barracão alugado pela prefeitura. Mais de 250 moradores de Colombo também foram atingidos por alagamentos e dois deslizamentos de terra. Em Rio Branco do Sul, 37 pessoas foram removidas de uma área de risco.

Tunas do Paraná teve 15 deslizamentos e outras 73 residências alagadas. As pessoas foram removidas para uma escola. Em Campo Magro, foram registrados dez alagamentos e cinco deslizamentos, que afetaram 16 residências. Em Campina Grande do Sul, uma criança de 12 anos foi levada pela correnteza do Rio Terra Boa. Ela não foi encontrada nas buscas de ontem. Na Vila Pantanal, em Curi­tiba, 34 pessoas foram retiradas de suas casas e levadas a uma escola.

Família

Quinze pessoas – quatro adultos, dois adolescentes e nove crianças – estão abrigadas em uma escola de Almirante Tamandaré, na re­­gião metropolitana. As pessoas da mesma família moravam em duas casas, em um único terreno, que foram destruídas por desmoronamentos. Etelvina Costa Ro­­sa, mãe das nove crianças, reclama da falta de alimentos no local. "Aqui estamos sem mamadeira e sem chupeta para as crianças." As crianças têm 14, 12, 8, 7, 6 e 5 anos, além de um casal de gêmeos de 3 anos e uma menina de 4 meses.

O secretário de Ação Social de Almirante Tamandaré, Adilson José Pavoni, afirmou que desde a tarde de terça-feira a prefeitura enviou auxílio para os desabrigados e que pode ter havido algum problema de comunicação com o guardião da escola.

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