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Um ciclone – sistema de baixa pressão, com ventos de circulação horária – que se formou sobre o Oceano Atlântico e que desde a semana passada se aproxima do continente ainda permanecia, nesta terça-feira (9), próximo aos estados do Sul do país. Apesar do fenômeno, não há riscos de que ocorram instabilidades significativas, segundo o Instituto Tecnológico Simepar. "Nas próximas 48 horas, continuaremos monitorando o sistema, mas pelas simulações que realizamos, o ciclone não representa situação de risco", disse o meteorologista do Simepar, Fernando Mendes.

A formação do ciclone e a aproximação da costa brasileira foram detectadas na semana passada. Segundo o Simepar, o fenômeno se formou em função de uma combinação de fatores, como variação da pressão atmosférica e reflexos de uma massa de ar fria ocorrida há duas semanas. Os sistemas de visualização do instituto apontavam que o ciclone poderia ter consequências mais sérias aos estados do Sul e Sudeste, com rajadas fortes de vento e maior ocorrência de chuvas. "A ocorrência de ciclones não é algo raro, mas, neste caso, a diferença é que havia sinais de que pudessem ocorrer danos mais sérios", apontou Mendes.

Entretanto, apesar do alerta, a intensidade das ocorrências não foram tão grandes como o esperado. No Paraná, os maiores reflexos do ciclone foram sentidos no Litoral Sul, nesta segunda, onde se registrou rajadas moderadas de vento, de até 40 km/h, e mar agitado. No litoral do Rio Grande do Sul, ocorreram rajadas fortes de até 60 km/h. De acordo com Simepar, o ciclone está se afastando do continente, voltando em direção ao Atlântico, e a influência do fenômeno deve diminuir gradativamente nos próximos dias.

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