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Londrina - Em meio à crise que cai sobre Londrina na forma de tempestades e índices de chuva inimagináveis, a cidade tenta se organizar principalmente por meio de órgãos como a Defesa Civil. Segundo seu coordenador-geral, João Verçosa, ao longo dos anos a Defesa Civil acabou ficando no papel, sem estrutura. A demanda maior é a de pessoal, que deve vir, na sua maioria, de funcionários municipais treinados para ações de contingência – ou seja, prontos para a eventualidade de uma crise.

Além da efetiva estruturação da Defesa Civil, anuncia-se para o começo de novembro o início da reforma de um prédio na sede central do Corpo de Bombeiros, para abrigar o Centro de Gerenciamento de Desastres. O prazo de conclusão da obra é de 210 dias, segundo o major Ri­­cardo Jammes Teixeira, do Corpo de Bombeiros e chefe da Divisão de Defesa Civil. A área será uma espécie de "sala da situação", com equipamentos e condições de reunir com agilidade todas as autoridades e chefes operacionais no mesmo local. O major Jammes estimou que o centro terá recursos e agilidade no futuro, e disse ontem que créditos suplementares previstos para o centro e para novos equipamentos já foram todos aprovados na Câmara e sancionados pelo Executivo. Recentemente foram adquiridos quatro caminhonetes e três carros leves para reforçar a frota.

Verçosa, que é diretor-presidente da Companhia de Habitação de Londrina (Cohab) e coordenador da Defesa Civil, diz que é hora de definir uma estrutura mínima. "O pessoal deve ser cedido pelas secretarias. Hoje secretários e chefes de autarquias fazem parte da Comissão Municipal de Defesa Civil, mas o ideal é que membros exclusivos sejam indicados dentro das secretarias e autarquias", disse.

Verçosa, que está há dois meses como coordenador, espera uma indicação rápida dos membros efetivos para o início de cursos de capacitação. "Esse pessoal será treinado pelo major Jammes e terá reuniões periódicas, assumindo também o papel de montar planos de contingência. Temos de superar a fase do fazer só quando a crise chega. É necessário investir em prevenção", afirmou.

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