Os trabalhadores de cidades onde toda a população conta com coleta de esgotos eficiente ganham salários, em média, 13,3% acima dos que vivem em municípios onde tais serviços são precários. A conclusão é resultado de análises feitas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) ao elaborar o estudo Benefícios Econômicos da Expansão do Saneamento Brasileiro, a pedido do Instituto Trata Brasil. As informações são da Agência Brasil.
Com base em dados da Pesquisa Nacional de Amostragem de Domicílios do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o levantamento informa que a renda média dos trabalhadores é de R$ 930 e que 60% do total, em atividade, vivem em moradias com rede de esgoto. Segundo os técnicos responsáveis pelo estudo, se os serviços fossem estendidos a todos, o ganho de renda mensal poderia passar de R$ 50 por trabalhador. Em municípios com acesso limitado a apenas 20% da população, o salário médio é de R$ 885, enquanto nas cidades com acesso universal, o valor sobe para R$ 984.
A pesquisa constatou também que o setor público poderia economizar nas internações por infecções gastrointestinais. Os técnicos calculam que a universalização dos serviços de saneamento permitiria reduzir em 25% o número de internações e em 65% os índices de mortalidade.
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