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      Ruas vazias, ônibus com pouquíssimos passageiros, comércio fechado. Esse foi o retrato de Curitiba no primeiro dia de 2014. Um cenário perfeito para filmes de ficção científica em que grandes centros urbanos ficam às moscas após uma catástrofe. Era possível contar nos dedos a quantidade de pessoas que andavam pelo calçadão da Rua Riachuelo (foto), no Centro da cidade, às 10 da manhã. Vias livres de carros, transporte público sem aperto, ruas tranquilas e sem correria ou gritaria. Até poderia ser a realização de um desejo de começo de ano... É melhor aproveitar a calmaria agora porque logo o ano começa de verdade.

      2014 de paciência

      Voltar das praias neste começo de ano vai exigir paciência do motorista. O réveillon levou ao litoral paranaense cerca de 2 milhões de pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar. Quem optar por retornar pela PR-412, passando por Garuva (SC), deve estar preparado para enfrentar tráfego lento até a BR-376. Logo após a virada, por volta da 1 hora da madrugada de ontem, o fluxo de carros já era intenso por lá. A fila de veículos formada por quem deixava Guaratuba e Itapoá (SC) superava quatro quilômetros. Quem passou as primeiras horas do ano na estrada também se queixou do funil formado nas praças de pedágio da 376, que tinham poucos guichês abertos após a meia-noite.

      À espera de turistas

      Um dos raros estabelecimentos comerciais que ficaram abertos ontem na região central de Curitiba foi a tradicional Confeitaria das Famílias (foto 2), parada obrigatória para turistas que visitam a capital paranaense. "A confeitaria nunca fecha. Os turistas que vêm até aqui vão encontrar um lugar para comer. O dia todo tem movimento", conta a subgerente Stênia Simonetti. Ontem, como em um dia qualquer, a casa ficou aberta das 8 às 23 horas. A maior parte dos clientes era formada por turistas, interessados em provar – entre tantas guloseimas – os famosos doces madrileño, mil folhas e bomba de creme.

      Soma que não para

      Na tarde de ontem, o impostômetro da Associação Comercial do Paraná, no Centro de Curitiba, ainda somava cifras ao total de tributos arrecadados pelos brasileiros em 2013. No ano passado, o total pago com impostos em todo o país – nas esferas federal, estadual e municipal – chegou a R$ 1,701 trilhão. O montante representa a construção de 35 milhões de postos policiais equipados ou 123 milhões de salas de aulas completas. No Paraná, a soma atingiu R$ 21,053 bilhões. E, como a arrecadação não para em feriados, nas primeiras 15 horas de 2014, os brasileiros já haviam desembolsado R$ 4,686 bilhões em impostos, o equivalente a 16,2 mil postos de saúde equipados ou a 173,7 mil carros populares. A projeção do impostômetro é fechar este ano com arrecadação de R$ 1,855 trilhão.

      Bandeira 1

      A partir das 6 horas de hoje, os táxis de Curitiba voltam a operar em bandeira 1. Desde 30 de novembro, a tarifa em vigor para todos os passageiros, em qualquer dia e horário, era a da bandeira 2. Após os reajustes em meados de dezembro, a bandeira inicial custa hoje R$ 4,60; a bandeira 1 está em R$ 2,30; a bandeira 2 tem o valor de R$ 2,80; e a hora parada custa R$ 24. Os táxis continuam circulando com bandeira 2 das 22 às 6 horas em dias úteis e entre as 13 horas de sábado e as 6 horas de segunda-feira.

      Falando em táxi, conseguir um na rodoferroviária é uma tarefa difícil nesses dias pós-feriado. Ontem, por volta das 14h30, a fila para pegar uma carona era longa, mas não havia nenhum "laranjinha" disponível.

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