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 | Antonio More/ Gazeta do Povo
| Foto: Antonio More/ Gazeta do Povo

Nesta esquina da Rua André de Barros com a Alameda Dr. Muricy, uma cena comum das ruas curitibanas: a disputa entre carros e pedestres. O sinaleiro de pedestres, ao que tudo indica, está apagado, e então fica difícil saber quem tem razão. Se na teoria o pedestre deve ter preferência sempre, e onde houver uma faixa de pedestres isso deve ser mais respeitado ainda, na lógica do trânsito curitibano nem sempre é assim. Portanto, os dois lados devem tomar cuidado. Da Cracolândia?

Leitor ouviu ontem uma conversa entre integrantes do grupo cada vez maior de sem-teto que ocupam a Praça Carlos Gomes e ficou surpreso com a origem de alguns deles: a "Cracolândia" de São Paulo. Combatidos pela polícia, os ocupantes da antiga área de concentração de viciados de crack em São Paulo estão procurando outros bairros daquela capital e cidades de porte mais próximas, entre as quais Curitiba. Teriam recebido até ajuda para a viagem.

Segurança, e não perigo

O secretário municipal de Trânsito, Marcelo Araújo, comenta pessoalmente nota sobre o "perigo" das motos da Setran, que mudaram do verde da Diretran para um vinho com branco. Segundo ele, "é justamente a imagem que temos a missão de resgatar, de que a presença da moto, ou do carro, ou da bicicleta, ou a pé, da Setran não significa ‘perigo’, e sim ‘segurança’". Araújo quer que o cidadão, ao ver um agente ou seu veículo, entenda sua importância na organização do trânsito e na segurança. Saiba que o agente deve ser respeitado e que será respeitado por ele, mas que, se necessário, irá coibir ilícitos.

Relógio de ponteiros

Senhora entrou numa loja da Rua Desembargador Westphalen à procura de um relógio digital para criança e foi surpreendida pelo bom senso do dono da loja. O homem disse à senhora que ela precisa primeiro dar um relógio normal à filha, para que ela aprenda os números e ver as horas corretamente. O bom senso e a experiência fizeram essa cidadã repensar no presente, e vale a sugestão para pais e avós que só pensam na modernidade e se esquecem de que só apertar botões não é nada educativo.

Falta de respeito 1

Passageiros da linha Ahú-Los Ângeles esperaram 1h05 por um ôni­bus no ponto da Caixa (Marechal Floriano) no fim da tarde de se­­gun­da-feira. O carro que deveria ter passado às 17h33 foi "corta­do" e, pouco antes de chegar ao ponto em questão, já perto das 18h30, desviou para a Praça Rui Barbosa e voltou ao Jardim Los Ân­­geles. Só que foi visto pelas pessoas que estavam no ponto e haviam suspi­rado aliviados: "Puxa, finalmente!". A frustração foi maior, é claro.

Falta de respeito 2

Essa coisa de "corte" acontece para ajustar a tabela de horários da linha. E quanto aos passageiros, que certamente marcaram alguma coisa para o fim da tarde, que têm visita em casa, que estão cansados e têm todo o direito de descansar? Simplesmente mudar a direção de um ônibus para acertar o horário e deixar os passageiros esperando é total falta de respeito. Ah, cerca de 15 minutos depois desse "corte" chegaram dois ônibus juntos, o da frente "quase" no horário – e o de trás atrasado em meia hora.

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"Se você encontrar um caminho sem obstáculos, ele provavelmente não leva a lugar nenhum."

Frank A. Clark, escritor americano.

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