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Muita gente que joga lixo no chão justifica-se dizendo que não há lixeiras à vista. Pensando nisso, o grafiteiro Gustavo Santos Silva, formado em Publicidade, criou o Lixarte, um projeto de intervenção urbana para amenizar o problema (foto). A ideia é usar a arte para fazer cestos de lixo esteticamente atrativos e colocá-los em locais com muitas pessoas e poucas lixeiras. Os primeiros latões ele conseguiu com um ferro-velho, e logo deu cara nova a eles. O artista foi entrevistado pelos integrantes do Imagina na Copa, um projeto de mobilização que busca promover uma virada para o Brasil até 2014, mostrando que as pessoas têm o poder de construir um país melhor. "O papel do artista de rua é aproximar a arte das pessoas, jogar a arte na cara das pessoas, instigar o pensamento", afirmou Silva. Fica a dica para os pichadores!

Cada picada é um flash

Uma placa afixada no Frischmann Aisengart da Avenida Manoel Ribas, em Curitiba, chamou a atenção de uma pessoa que foi retirar sangue no laboratório na semana passada. Em vez do tradicional aviso "Proibido fumar", esse dizia ser "Proibido o uso de máquina fotográfica". Surpresa, a paciente questionou o motivo do alerta para uma funcionária. E descobriu que a proibição precisou ser feita porque muitas pessoas, durante a retirada de sangue, pediam para os acompanhantes tirarem fotos para posterior publicação no Facebook. O objetivo foi evitar a bagunça que se formava na hora do exame. A placa foi colocada há mais ou menos um mês – e ainda tem paciente que tenta obter os flashes às escondidas.

Maiores abandonados 1

Nos anos 80, o centro de Curitiba era tomado por crianças de rua. Ver meninos e meninas em situação de abandono mendigando ou cheirando cola era algo muito comum. Se hoje, felizmente, esta situação parece ter sido resolvida, a impressão que se tem é que atualmente há uma legião de "maiores de rua" habitando a região central da capital. Alguns pontos foram transformados em verdadeiros acampamentos. É o caso da Praça Rui Barbosa. Lá, é impossível deixar de notar o grande número de pessoas desassistidas – número que parece ter aumentado com a chegada das temperaturas mais altas.

Maiores abandonados 2

Colchões e cobertores velhos estão espalhados pelos canteiros de grama (foto). Muitos guardam até mesmo alguns utensílios, como caixas de madeira transformadas em mesinhas ou armários. Entre as árvores, cordões são amarrados e transformados em varais. Junto a eles estão lá, sempre fiéis, diversos cães-acompanhantes. À noite, as marquises são tomadas de pessoas que não têm onde dormir – em uma pequena caminhada avistam-se dezenas. Curitiba, infelizmente, vive a era dos maiores abandonados. Um problema que exige um esforço maior dos órgãos de ação social do município.

Cultura Afro-Brasileira

O 6º Simpósio de História e Cultura Afro-Brasileira vai até 30 de novembro em Londrina, no Norte do estado, e tem como tema os "10 anos da Lei 10.639/03", que incluiu conteúdos referentes à história e cultura africana e afro-brasileira no currículo da educação básica. Na programação do evento estão incluídos cursos, debates, palestras e manifestações artísticas, com o objetivo incentivar a reflexão sobre a importância da atuação dos afro-brasileiros na construção das riquezas materiais e simbólicas do Brasil.

Colaborou: Eduardo Aguiar

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