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 | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Em Curitiba, várias ruas foram decoradas para acompanhar os jogos do Brasil na Copa do Mundo. Não parece ser o caso da Rua Saldanha Mari­­nho, no centro de Curitiba, a não ser por uma pretensiosa inscrição colada na placa que indica o nome da rua (foto). Ali funcionam poucas lanchonetes e restaurantes, lugares onde deverão se concentrar os torcedores. Mas vale a brincadeira, já que futebol é sinônimo de alegria. Se eu fosse

"Se eu fosse escritora, publicaria as mais diversas crônicas envolvendo situações do cotidiano escolar de professores e alunos; teria uma vida agitada e cercada de leitores entusiasmados em conseguir meu autógrafo. Minha agenda não teria espaço para tantos compromissos. Porém, a fama não é fácil, muito menos ocupar uma cadeira cativa na Academia Brasileira de Letras. Mesmo assim, se não atingisse o sucesso e um bom número de leitores, não desistiria tão facilmente, apelaria para outro público. O próximo passo seria ousado, descreveria situações envolvendo histórias amorosas, com um tom de humor e ironia e por fim se o fracasso me tomasse nos braços novamente, acho que voltaria a esta minha vida sólida e pacata, com um futuro nada reconhecedor, como professora e funcionária pública. Todo mundo tem sonhos, fazer o quê?"

Márcia do Nascimento Braz, 32 anos, professora das redes estadual e municipal, moradora do Boqueirão, em Curitiba.

Rush antecipado

Na Rua André de Barros, em Curitiba, parece que o horário de rush começa mais cedo, à tarde, do que em outros pontos da cidade. Às 16 horas o trânsito já está parado, irritando motoristas e pedestres. Os motoristas porque perdem muito tempo para percorrer poucas quadras. E os pedestres porque não conseguem atravessar a rua nem quando o sinal está aberto para eles. Na esquina com a Lourenço Pinto, por exemplo, os veículos param sem cerimônia sobre a faixa. E se o pedestre se atreve a usar o seu direito e pisar na faixa, corre o risco de ser atropelado.

Uma vez médico...

Depoimento de um leitor: "Foi elogiável a atitude de um médico que, durante jantar do Dia dos Namorados em um restaurante badalado de Santa Felicidade, deixou sua acompanhante na mesa para auxiliar uma senhora que desmaiou em uma mesa próxima. Esse foi um belo exemplo de solidariedade". Verdade. Mas convenhamos que ficaria muito feio se ele ignorasse o acontecido. E feio para ele mesmo, que fez o Juramento de Hipócrates, quando prometeu ser médico sempre.

Burocracia demais

As dificuldades para se abrir uma empresa no Brasil ainda são enormes, dependendo do porte e do ramo da atividade. Pode levar meses. Na maior parte dos casos, os processos são barrados por burocracias ou procedimentos até dispensáveis. Diante disso, o Sindicato dos Contabilistas de Curitiba, a Federação dos Contabilistas do Paraná, o Conselho Regional de Contabilistas do Paraná e o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas apresentaram um projeto que prevê a abertura de uma empresa que não necessite de laudo liberatório em no máximo 8 horas. E podia ser menos.

Cerejeiras em flor

Começa hoje e vai até domingo, em Apucarana, a 16.ª Festa da Cerejeira, que em japonês quer dizer sakura. Ou seja: não precisa ir até o Japão para ver as cerejeiras em flor. Os imigrantes trouxeram a árvore para o Norte do Paraná e aqui ela floresce no fim do outono. A festa, que comemora 50 anos da Associação Cultural de Apucarana, terá várias atrações, muitas das quais japonesas, como exposição de ikebana, bonsai e orquídeas. Sem falar na comida típica.

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"Quão inúteis nós somos, tal qual pássaros na armadilha, quando somos pegos pelo desejo!"

Belva Plain, escritora americana.

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