• Carregando...
Polaco, autor do segundo gol do Coxa | Arquivo/ GRPCOM
Polaco, autor do segundo gol do Coxa| Foto: Arquivo/ GRPCOM
  • Brandão e toda a

Coritiba e Rio Branco jogam hoje, às 16 horas, lá no Caranguejão, que de simpático só tem o apelido (e a Estradinha, quando fica pronta?). Duelo dos primórdios do Paranaense, tempos imemoriais, quando a vida era em preto e branco e o futebol se praticava de touca.

Desde então, já foram 74 confrontos entre os decanos da bola araucariana. O vovô alviverde exibe larga vantagem: venceu 56 vezes, empatou 12 e perdeu apenas seis. Marcou 193 gols e sofreu 61.

Uma das vitórias coxas-brancas ocorreu em 1995, dia 14 de abril, um domingo. Era o octogonal final do Paranaense, mas não exatamente final, pois o final verdadeiro seria conhecido apenas ao final da fase em questão. Não entendeu? Não tem problema.

O Coxa tinha um time recheado de figurinhas carimbadas dos anos 90. Nomes que remetem imediatamente ao período, como o celular Motorola e o Grunge. Casos do goleiro Renato, dos zagueiros Zambiasi e Auri, do volante Paulo Sérgio e do avante Polaco.

E o problema do Rio Branco era que as suas figurinhas carimbadas remetiam imediatamente ao período anterior, a década de 80, como o videogame Atari e a new wave. Casos dos zagueiros Vica e Vavá, do meia Tostão e do atacante Édson Borges (todos são "aquele").

Ao longo dos 90 minutos, os 10 anos de diferença influenciaram. Bola rolando no gramado do Alto da Glória e os veteranos do Leão aproveitaram o tanque cheio de gás para pressionar. Acabaram surpreendidos. Aos 12, o lateral-direito Marcos Teixeira cobrou falta e Cuca, que não é aquele, cabeceou: 1 a 0.

Jogo seguiu e a turma do litoral chegou com perigo com Marcelo Araxá, aquele rapaz que certa vez cometeu um gol de cabeça rasteiro num Atletiba, defendendo o Atlético. O goleiro Renato, entretanto, estava atento. No entanto, novamente, os donos casa foram mais eficientes. Paulo Sérgio lançou Polaco que driblou o goleiro e mandou para as redes: 2 a 0, placar da etapa inicial.

O intervalo foi providencial para descansar o conjunto master do Rio Branco. Mas só serviu pra isso mesmo. De volta ao campo de jogo, o Coxa seguiu controlando as ações. Toque daqui, toque de lá, até que Ademir Alcântara ampliou e fechou o marcador: 3 a 0.

Dê sua opinião

O que você achou da coluna de hoje? Deixe seu comentário e participe do debate.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]