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      O caderno de esportes da Gazeta do Povo do último dia 16 deste mês estampou a manchete: Jockey corre o risco de ser fechado. O Jockey Club do Paraná, entidade fundada há quase um século e meio e considerado o segundo mais antigo do Brasil, está sofrendo um processo de parte do Ministério da Agricultura e, caso seja condenado, terá de suspender suas funções por um ano, no mínimo, por estar autuado em infrações que vão de irregularidades administrativas como também a não manutenção regular do serviço antidoping.

      No ano de 1912, revelou-se que seis cavalos correram dopados no mês de outubro daquele ano, sendo três dos animais que entraram em disputa pertenciam a dois membros da diretoria do próprio Jockey. Como diria o velho Lulo: Em pata de cavalo e pé de boleiro não ponho um tostão! Entretanto, sempre vinha a resposta: O que é do gosto faz o regalo da vida!

      Realmente entre nós sempre existiram os aficionados pelo turfe, não por acaso tivemos dois governadores que estavam entre tais entusiastas. Manoel Ribas tinha seu espaço cativo no velho Prado do Guabirotuba e Moisés Lupion, que foi criador de cavalos. Curiosamente foi outro governador que concedeu espaço na região do Taruman, durante os festejos do Centenário do Paraná, onde foi construído o novo hipódromo sob os benefícios de Bento Munhoz da Rocha Neto.

      O Taruman era um espaço descampado, onde somente existiam a usina de tratamento de água do Departamento de Água e Esgotos e as instalações do antigo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Esse último cuidava da construção da antiga BR-2, que na época (1953) já tinha um pequeno trecho asfaltado naquele subúrbio. Para as comemorações do Centenário da Emancipação Política do Paraná, foi construída uma exposição denominada Exposição Internacional do Café. Tal espaço, posteriormente foi repassado para as instalações do Colégio Militar de Curitiba, Sociedade Hípica Paranaense e o Ginásio de Esportes Almir de Almeida.

      Com o passar dos anos, a região foi abrigando entidades que têm ligações diretas com a equitação. Primeiro veio o Jockey Club, em seguida instalou-se a Sociedade Hípica, que foi transferida do Batel, e, finalmente, o Regimento de Cavalaria Coronel Dulcídio, da Polícia Militar.

      A Nostalgia deste domingo faz uma viagem com fotografias das antigas sedes do Jockey Clube do Guabirotuba e com uma imagem aérea do tempo em que foi instalado o Hipódromo do Taruman.

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