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A passeata avança pela Rua Quinze, em direção a Rua Barão do Rio Branco, em protesto sobre a questão de limites entre o Paraná e Santa Catarina. Foto de 1904 |
A passeata avança pela Rua Quinze, em direção a Rua Barão do Rio Branco, em protesto sobre a questão de limites entre o Paraná e Santa Catarina. Foto de 1904| Foto:
  • Nas manhãs de domingo o movimento da Rua Quinze era calmo, poucos pedestres e automóveis se movimentavam. Foto de 1948
  • Em maio de 1948 a foto mostra que o movimento de pedestres era intenso em toda extensão da Rua Quinze, aqui entre a Monsenhor Celso e Barão do R. Branco
  • A Rua Quinze em 1924 ainda tinha circulação de bondes. Os pedestres andavam sobre calçadas bem niveladas, não se conheciam os terríveispetit-pavês
  • Em janeiro de 1947 a enchente do Rio do Ivo avança pela Avenida João Pessoa e penetra na Rua Quinze. Esse era um flagelo do Verão curitibano
  • Em um domingo de 1939 a Rua Quinze mostra o calor humano já na sua primeira quadra, na esquina com a Rua Ébano Pereira
  • A Rua Quinze entre a Barão do Rio Branco e a Presidente Faria, em foto de 1948

Para começar o nosso passeio pelos velhos tempos de Curitiba, aproveitando este primeiro domingo de 2015, vamos dar um pulo até a antiga Rua Quinze de Novembro, quando tinha seus dias de glória como a principal artéria da cidade.

A Quinze de Novembro foi à passarela da cidade, por ali aconteciam desfiles cívicos, passeatas de estudantes, corsos carnavalescos além de ser o local onde o curitibano se deliciava em ver e ser visto. A rua possuiu cafés que marcaram época, bares que deixaram saudades, lojas famosas e o mais importante era que ali transitavam os automóveis que junto com os pedestres davam vida a paisagem.

Aos sábados e domingos os rapazes ficavam estacionados em seus pontos preferidos flertando com as mocinhas que faziam o footing. À noite as lojas deixavam suas vitrines iluminadas, quando acontecia o passeio das famílias que percorriam curiosas o at rativo daqueles mostruários.

Tudo isto acabou no inicio da década de 1970. O automóvel foi banido daquele ambiente, as lojas tradicionais foram desaparecendo. Os bares fecharam por falta de clientela, a rapaziada, em sua maioria estudantes, sumiu. A Rua Quinze ao escurecer vira um deserto, não tem mais lojas que deixem vitrines iluminadas. Pouca gente se arrisca a transitar por ali após o anoitecer. O espaço fica sorumbático onde talvez nem os fantasmas dos antigos frequentadores se arrisquem a flanar.

Em nosso passeio vamos apreciar a vida da Rua Quinze de Novembro através de algumas fotos feitas entre os anos de 1904 e 1948. Aos que conheceram a velha Rua Quinze as imagens estão ai para matar saudades, aos mais jovens tais retratos antigos servem para mostrar como era boa à vida na Curitiba dos velhos tempos.

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