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O crime do Morro do Boi, que aconteceu na praia de Caiobá, no início do ano, não está mais em segredo de Justiça. No dia 31 de janeiro, o estudante Osíris Del Corso, de 22 anos, e a namorada dele, a estudante Monik Pegorari de Lima, 23, foram baleados. Corso morreu na hora e Monik ficou várias horas no local do crime até ser resgatada pela polícia. Nesta quarta-feira (16), o advogado Elias Mattar Assad, que representa os familiares dos estudantes, apresentou as imagens dos vídeos gravados na audiência de instrução sobre o caso, que aconteceu no dia 16 de junho no Fórum de Matinhos. A Justiça Estadual acabou com o sigilo do processo na semana passada.

Na ocasião, foram ouvidas 14 testemunhas, inclusive a estudante Monik e Juarez Ferreira Pinto, de 42 anos, apontado como autor do crime pela polícia. O delegado Luiz Alberto Cartaxo de Moura, que comandou as investigações, também prestou depoimento em junho e aparece nas imagens explicando como a polícia chegou até Juarez, que continua preso.

O vídeo apresentado para a imprensa também mostra imagens de Paulo Delci Unfried, que chegou a confessar que era o autor do crime do Morro do Boi e acabou voltando atrás, após acareação entre ele, Monik e Juarez. Nas imagens do depoimento que prestou, Unfried diz que foi torturado pela polícia para confessar o crime. No entanto, ele não dá maiores detalhes sobre esse fato.

Unfried foi preso no dia 25 de junho suspeito de invadir uma casa e violentar uma mulher em Matinhos. Com ele a polícia apreendeu duas armas. O exame de balística confirmou que o tiro que matou Osíris Del Corso partiu de uma delas. Unfried, no entanto, foi solto no dia 31 de julho por falta de provas.

Os pais de Osíris, Sérgio Luiz Del Corso e Maria Zélia, viram as imagens dos depoimentos pela primeira vez. "A gente prefere acreditar no trabalho do Ministério Público e na Justiça do Paraná e confiamos neles", disse a mãe do estudante.

Habeas-corpus

Na segunda-feira (14), o ministro Celso Limongi do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido de liminar de habeas-corpus para Juarez Ferreira Pinto. De acordo com o advogado Nilton Ribeiro, que defende Juarez, o STJ deve se pronunciar sobre o mérito do habeas-corpus em até dois meses.

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