Um termo de compromisso foi assinado entre representantes da Urbanização de Curitiba (Urbs) e da Coordenação da região metropolitana de Curitiba (Comec) para solucionar o impasse sobre o funcionamento do Terminal Guaraituba, construído em Colombo, na região metropolitana de Curitiba. O documento foi elaborado durante uma reunião realizada nesta quarta-feira (15) entre as entidades e o Ministério Público Federal (MPF). O MPF propôs que a Comec analise a possibilidade de disponibilizar recursos à Urbs para a utilização em reformas a serem realizadas em terminais urbanos impactados pela operação dos terminais Guaraituba e Alto Maracanã. Os recursos seriam obtidos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Pelo documento, a Comec também se comprometeu a solucionar as pendências referentes às obras realizadas nos dois terminais. O órgão consultará o governador do estado, Roberto Requião, sobre a proposta e deve informar o MPF em cinco dias sobre a decisão. A Urbs se comprometeu a dar ciência da proposta ao prefeito de Curitiba, Beto Richa.
O impasse
O Terminal Guaraituba está concluído há cerca de sete meses, mas ainda não entrou em funcionamento. O entrave está na falta de entendimento entre a Comec e Urbs, órgãos atualmente dirigidos por grupos políticos adversários. A Urbs, que gerencia o trânsito e o transporte coletivo em Curitiba e as linhas metropolitanas integradas, é uma estatal (empresa de economia mista) controlada pelo município de Curitiba. Já a Comec, responsável pelas obras do terminal, é um órgão estadual.
Enquanto Urbs e Comec não entram em acordo, quem sofre as conseqüências são as 65 mil pessoas que usam o Terminal Alto Maracanã todos os dias. Os usuários enfrentam as péssimas condições do terminal, que está em obras há dois anos. O Terminal Guaraituba, com capacidade para atender 40 mil passageiros por dia, poderia absorver parte do movimento.
-
Juristas infiltram ideia do “PL da Censura” em proposta de novo Código Civil
-
Bolsonaro critica visita de Macron a Lula e sugere “cobiça” pela Amazônia
-
Governo Tarcísio muda nome de assentamento de Che Guevara para Irmã Dulce e MST reage
-
Bolsonaro bate Lula em pesquisa e Gilmar Mendes revela seu lado; acompanhe o Sem Rodeios
Moraes e Dino querem 14 anos de prisão a pai da presidente da associação de presos do 8/1
Depoimento de diretor da PF confirma ilegalidades na detenção de jornalista português
CFM aprova resolução que proíbe uso de cloreto de potássio em abortos
Propostas de emenda escancaram que ameaças do novo Código Civil são reais
Deixe sua opinião