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Comerciantes cariocas que tiveram suas lojas depredadas durante as manifestações ocorridas no últimos três meses querem que o governo do Estado do Rio os indenize.

A ideia, proposta pela Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), foi divulgada por meio de nota nesta terça-feira (17). A ACRJ informou que pediu ao governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), que considerasse os casos de violência contra patrimônio privado na cidade como situação de calamidade pública, o que permitiria que os comerciantes fossem ressarcidos legalmente por eventuais prejuízos com as manifestações.

Sem entrar em detalhes de como fez o cálculo, a ACRJ afirmou que o fechamento do comércio em dias de manifestações gera um prejuízo para o setor que chega a R$ 350 milhões, montante que representa 50% do faturamento diário do segmento na cidade. A entidade não informou quanto os comerciantes associados já tiveram de prejuízo devido especificamente às depredações de vitrines e saques.

A ACRJ ressaltou que enxerga as manifestações populares como uma "demonstração da importância do regime democrático para o fortalecimento da sociedade", mas condenou veementemente o que considerou "vandalismo e bandidagem".

A associação destacou ainda que cabe ao estado garantir o direito à livre manifestação sem se descuidar das pessoas e estabelecimentos públicos e privados.

"A Associação Comercial do Rio de Janeiro tem oferecido apoio aos comerciantes que sofreram com os atos criminosos perpetrados durante as manifestações que marcaram a cidade e o país nos últimos meses. Todos nós sabemos que cabe ao estado garantir o direito fundamental à livre manifestação sem se descuidar da segurança, tanto das pessoas quanto dos estabelecimentos públicos e privados. Diante da situação de total prejuízo que muitos comerciantes se encontram, sugeri ao governador que trate o assunto como calamidade pública, o que permitiria legalmente uma ação indenizatória rápida aos comerciantes. O governador demonstrou simpatia à ideia e ficou de avaliar", disse Leal, por meio de nota.

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