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Elas têm muitas coisas em comum atualmente. Seus filhos dividem a preferência do eleitorado para a prefeitura de Curitiba. São discretas, mas não medem as palavras tanto para enaltecer as respectivas qualidades quanto para atirar nos adversários dos filhos. A coluna conversou nesta semana com Solange Massa, mãe de Ratinho Jr., Splendora Ducci, mãe do prefeito Luciano Duc­­ci, e Ivete Fruet, mãe de Gustavo Fruet. A mãe de Rafael Greca já é falecida.

SOLANGE MASSA

Se um único voto decidisse a eleição entre o seu filho e o adversário, o que a senhora diria para conquistar o voto desse eleitor?

Pelo amor de Deus, vota no meu filho! (risos). Ele é preparado, é honesto, um bom pai, bom marido... ele briga pelas coisas certas. Sempre cuidou muito bem das empresas do pai.

Se a gente perguntar hoje para o seu filho, ele sabe quanto custa a passagem de ônibus, um quilo de carne, pão, leite?

Sabe tudo! Pode perguntar qualquer coisa. Inclusive ele é pão-duro, viu? Per­­gunta pra mulher dele (risos). Ju­­ninho é mão fechada mesmo!

Sinceramente, no seu coração de mãe: acredita que seu filho está realmente pronto para ser prefeito de Curitiba e administrar a cidade?

Acredito sim. Juninho sempre foi muito trabalhador. Cuidou bem das empresas do pai, sabe lidar com as pessoas, tem jeito pra isso.

A senhora tem convivido bastante com seu filho durante a campanha?

Não todo dia, mas convivo sim. Ele vem sempre aqui em casa, visita. Mas convive mais com o pai, conversam sobre tudo, todo dia.

E o coração: está apertado? Muita ansiedade? Consegue dormir?

Difícil dormir, viu? Estou bem ansiosa. Olha, eu sabia que meu filho ia fazer barulho nesta campanha. Mas não imaginava que ia ser tanto, que ele ia chegar onde está.

SPLENDORA DUCCI

Se um único voto decidisse a eleição entre o seu filho e o adversário, o que a senhora diria para conquistar o voto desse eleitor?

(Pensa) Não é fácil! Todas as mães gostariam que o filho ganhasse. Diria vote para o meu filho. Seria grata a vida toda por ter ajudado meu filho.

Do que a senhora mais se orgulha na administração dele?

Em primeiro lugar do bom filho, bom pai e esposo que ele é. Agora, ele fala e sabe o que está falando, é honesto. O que ele fala, ele faz. Agora, fica na mão do povo.

Para a senhora, o que a administração do seu filho tem de melhor?

Ele fez bastante, não porque é meu filho. Tudo melhorou, ônibus, tudo. A saúde, mais ou menos (risos). Para melhorar mais tem que ter mais quatro anos.

Como a senhora está vendo essa disputa apertada entre ele e o Ratinho Jr.?

O Ratinho é um bom rapaz, de família boa, mas ainda não fez nada por Curitiba. Ele está indo nas favelas, mas favela tem em toda a parte. Para mim, podia ganhar o Fruet, o Greca, mas o Ratinho, não. Você se lembra do Collor? Todo mundo votou nele porque era bonito, novo, e lembra o que aconteceu depois?

Ao ver os programas do outros candidatos, como fica seu coração?

Estou confiante nele. Deus me deu tantas coisas boas. Rezo todo dia e noite para Nossa Senhora do Perpétuo Socorro iluminar meu filho.

IVETE FRUET

Se um único voto deci­­disse a eleição entre o seu filho e o adversário, o que a senhora diria para conquistar o voto desse eleitor?

Quando era presidente do Cen­­tro Acadêmico Hugo Simas [da UFPR], o Gustavo citava um verso do Vinícius de Moraes: "Lutei toda a minha vida para que ninguém tivesse que lutar, assim é o meu canto que te quero cantar". O Gustavo lutou a vida toda por um ideal, por uma causa pública. Ele é uma pessoa desprovida de qualquer ambição material. (Chora).

A senhora foi primeira-dama de Curitiba. Está pronta para ser mãe de prefeito também?

Não sei se estou preparada. Se ele perder, vou ficar triste e também se ganhar, pelas responsabilidades. São muitos desafios. Curitiba é uma metrópole cheia de problemas, na segurança, na saúde, além de outros, como mobilidade urbana.

A senhora acha que seu fi­­lho fez bem de trocar de partido?

Era a única opção dele. O Re­­quião barrou a candidatura dele, o Beto também. Ele não podia ficar na mão desses dois ditadorezinhos (risos). Ou desistia da vida pública ou tomava essa atitude. Se [o PSDB] queria tanto o Gustavo por que agora estão fazendo tanta maldade com ele?

Para a senhora, qual a prin­­cipal qualidade dele?

O desprendimento. Ele esquece dele mesmo para se dedicar à vida pública.

O que acha da acusação de que ele se aliou ao PT, que tanto criticou quando estava no PSDB?

Acho que ele não foi crítico ao PT. Ele participou da CPI [do Mensalão], teve um papel decisivo. Os políticos do PT do Paraná são mais honestos até que os do PSDB. Não tem nenhum [do PT] da Assembleia [Legislativa] e da Câmara [de Vereadores] acusado de nada. O Gustavo não está aliado a corruptos.

Colaborou: Bia Moraes

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