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Bombeiros foram avisados por vizinhos que viram a criança na sacada

Um menino de 4 anos de idade teve de ser resgatado pelo Corpo de Bombeiros, no fim da tarde de quarta-feira (18), depois que foi visto sozinho na sacada do 11º andar de um prédio no Centro de Curitiba. O Corpo de Bombeiros foi chamado por volta das 17h20 por vizinhos, que teriam visto a criança gritar e até se debruçar sobre a grade da marquise, que fica de frente para a Alameda Dr. Carlos de Carvalho.

A retirada do menino do apartamento foi feita por um bombeiro, que subiu até o andar superior e desceu com o auxílio de cordas até a sacada onde o garoto estava. Depois que constataram que não havia mais ninguém na casa, os bombeiros acionaram a Fundação de Ação Social (FAS), órgão ligado à prefeitura de Curitiba.

"Uma técnica foi até o local e percebeu que haviam deixado inclusive alimentos para a criança. Porém, como ela estava sozinha e não conseguimos fazer contato com a família, não podíamos deixá-la ali", diz Adriano Guzzoni, diretor de Proteção Social Especial da FAS. O menino foi levado para uma Casa de Acolhimento em Curitiba, onde passou a noite, sob cuidados de uma equipe do Serviço de Atendimento a Vitimizados em Domicílio (SAV).

Guzzoni conta que, na manhã desta quinta-feira (19), a equipe do SAV conseguiu localizar e entrar em contato com a mãe do garoto, que imediatamente foi buscá-lo na Casa de Acolhimento. "O menino mora com a mãe e com a avó. No fim da tarde de quarta-feira, a avó, que estava a sós com a criança, teve de sair para ir ao médico e acabou deixando o neto sozinho".

"No fim das contas, foi apenas um grande susto", diz Guzzoni. Para a FAS o caso não foi considerado abandono de menor, e está dado como encerrado. "A avó tomou o cuidado de deixar comida para o menino. Ela não se deu conta de que uma coisa dessas aconteceria".

Alerta

O caso, segundo Guzzoni, serve de alerta para pais de crianças pequenas. A recomendação dele é que jamais deixem seus filhos sozinhos em casa, procurando sempre alguém que possa tomar conta das crianças. "Se for realmente necessário sair, como foi o caso dessa avó, os responsáveis devem sempre levar as crianças para onde forem", diz.

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