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Uma mãe que ia para o hospital ter um bebê precisou fazer o parto às pressas no posto do Corpo de Bombeiros do bairro Boqueirão, em Curitiba, na manhã desta quinta-feira (15). O pai e a avó da mulher grávida estavam no carro quando perceberam que o menino iria nascer. Eles pararam perto do Terminal do Carmo para pedir ajuda, seguiram para o posto dos bombeiros e o bebê nasceu dentro de uma ambulância. Tudo ocorreu bem e mãe e filho passam bem.

A previsão do hospital para o qual foi levada após o parto é que mãe e filho tenham alta em 48 horas.

A mãe Karin Elizabeth Reinke Corrego Benitez, 37 anos, contou que Oliver Rodrigo nasceu com 47 centímetros e pesando 3,420 kg. "Eu estava com as dores, acabou estourando a bolsa em casa, não contava com isso. Tentamos chegar ao hospital e eu vi que não ia conseguir. Agora eu estou me sentindo bem, o melhor já aconteceu. Está tudo bem comigo e com o bebê. Estamos todos felizes", afirmou ainda em um quarto da maternidade Mater Dei, no Centro da capital paranaense.

Os bombeiros que fizeram o parto foram o cabo Rodrigo Twardowsky Bova e o cabo Machado, auxiliados pelo soldado Júlio. Rodrigo contou que quando a mãe chegou, a criança já estava nascendo. "A mãe desceu do carro já bem nervosa, querendo deitar no chão achando que ia nascer ali naquele local mesmo. O pessoal conseguiu tranquilizá-la e levá-la até a ambulância, onde passamos a adotar os procedimentos necessários", explicou.

A mãe, segundo o bombeiro, já estava bastante cansada por causa das dores do parto e de todo o esforço feito para chegar até a ambulância. Por isso, o nascimento da criança teve algumas dificuldades, mas no fim o menino já veio ao mundo chorando e com sinais vitais normais. "A mãe é muito forte, a dor diminuiu um pouco logo depois do parto e ela reagiu muito bem. A criança nasceu respirando bem e manteve-se assim em todos os momentos."

O bombeiro que ajudou a criança a nascer disse que foi a primeira vez que atendeu um caso como esse. "Comigo ainda não tinha acontecido, mas a gente tem treinamento, instrução e preparo para realizar esse procedimento. No curso do Siate enfatizam bastante isso, fazemos estágio em maternidades. Tive a oportunidade de acompanhar partos e até realizar partos no curso. Mas dentro da ambulância foi a primeira vez", disse

O cabo Rodrigo contou que a sensação de fazer algo que foge da rotina traz primeiro a sensação da racionalidade e em seguida a emoção de ter ajudado. "Na realidade, todo tipo de situação que foge um pouco o comum, na hora não pensamos muito, foca-se no que é preciso fazer, nos procedimentos, nos sinais vitais. Mesmo assim, eu posso dizer que foi muito legal, uma oportunidade muito boa. O ideal para a mãe e a criança é nascer na maternidade, mas a gente poder fazer algo assim é importante", disse.

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