A Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados foi palco de uma sessão para debater o filme “Marighella” nesta quarta-feira (8). Organizada pelo deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ), a atividade foi composta por uma sequência de discursos contra o presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), a ditadura militar, e contra o “golpe de 2016”, que é como a esquerda denomina o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
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Ao longo do evento, gritos de "Fora, Bolsonaro" e "Marighella vive" puderam ser ouvidos. Entre as falas, também não faltaram críticas ao novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, à gestão da cultura, da educação e da pandemia do atual governo, e até contra as propostas de demarcação de terras indígenas. O evento também exaltou a trajetória de Marighella como deputado federal e abordou ainda a temática das eleições de 2022, por meio da qual os militantes de esquerda ressaltaram a "necessidade" de retomar o poder.
Após a exibição do filme - chamado por muitos participantes de "aula de História", o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) afirmou que se tratava de uma atividade de resistência à extrema-direita, ao fascismo, ao autoritarismo de Bolsonaro, à ditadura militar e ao “golpe de 2016”. Segundo o deputado do PSOL, Marighella foi um "herói", mesmo com todas suas contradições, e é um "exemplo" para a juventude.
Na sequência, a neta de Marighella, Maria Fernandes Marighella, fez um discurso em que também fez críticas à direita, ao “golpe de 2016” e exaltou o avô.
Além dos temas já citados, lideranças indígenas, do movimento negro, de familiares de opositores do regime militar (1964-1985), estudantes, atores que participaram do filme e deputados de oposição também fizeram discursos contra a LGBTfobia e ainda acusaram o governo Bolsonaro de ser responsável por parte do povo brasileiro passar fome atualmente.
Vídeo com a sessão na Câmara sobre o filme "Marighella"
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