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O último fim de semana – entre as 20 horas de sexta-feira (10) às 8 horas de segunda-feira (13) – terminou com 19 mortes violentas, em Curitiba e nos municípios da região metropolitana (RMC). Os números foram obtidos com base em boletins divulgados pelo Instituto Médico-Legal (IML) e levam em conta as mortes causadas por ferimentos de arma de fogo ou branca, e agressões físicas.

Do total, 12 homicídios ocorreram em Curitiba. Cinco destes casos se referem a mortes registradas em hospitais da capital. O restante dos assassinatos foram registrados em municípios da RMC. Quatro casos ocorreram em São José dos Pinhais, dois em Colombo e um em local não identificado pelo IML.

Em nove homicídios, os autores usaram armas de fogo para cometer os crimes. Dois casos foram causados por ferimentos por arma branca e duas pessoas morreram em decorrência de lesões causadas por agressões físicas.

O número de mortes violentas registradas no último fim de semana é maior do que as médias de meses anteriores. Em novembro, Curitiba e RMC tiveram índice de 16 assassinatos por fim de semana. Outubro teve média de 17 crimes fatais por período. Em setembro, foram 12 mortes em média. Em agosto, o número foi de 16,5. Julho teve índice de 12 assassinatos por fim de semana. Junho, 16 e abril, 17.

Casos

O último homicídio registrado no fim de semana ocorreu em Colombo, por volta das 20 horas de domingo (12). Segundo informações da Polícia Militar (PM), o jovem Vitor Afonso Ângelo de Souza, de 18 anos, foi assassinado com vários tiros. O rapaz morreu na Rua 19, na Vila Zumbi dos Palmares, antes da chegada do socorro médico. A polícia não tem pistas dos autores ou da motivação do crime.

O caso que mais chamou a atenção ocorreu na madrugada de domingo, na Vila Sabará, Cidade Industrial de Curitiba. Três pessoas morreram e duas foram baleadas, em uma rua que, segundo moradores, é usada como ponto de consumo de drogas. Seis homens teriam chegado no local – em um carro e duas motos – e perguntado por um rapaz chamado "Cleiton". Em seguida, o grupo teria ordenado aos usuários de crack que se deitassem no chão e abriram fogo contra eles.

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