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| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Levantamento da Associação Comercial do Paraná (ACP) estima que pelo menos R$ 150 milhões deixaram de circular em Curitiba nesta quarta-feira (15), devido à paralisação de diversas categorias de trabalhadores. A entidade promete se manter na via judicial para garantir que, ao menos, a frota mínima de ônibus permaneça nas ruas e não volte a prejudicar a capital nesta quinta-feira (16).

TEMPO REAL: Greve em Curitiba: acompanhe a paralisação dos ônibus e outros serviços

A estimativa de prejuízo calculada pela ACP leva em conta o PIB curitibano e engloba os setores de comércio, indústria e serviços. Segundo o presidente da entidade, Gláucio José Gerar, a população inteira da cidade perde em dias como esta quarta e não apenas o comércio. Ele cita, por exemplo, que dezenas de lojas e restaurantes permaneceram fechados diante da impossibilidade de os funcionários chegarem até o trabalho.

“Essa greve geral em todo o país é comandada por uma central sindical e tem caráter estritamente político”, afirma. “Especificamente sobre a greve de ônibus, a Justiça já decidiu que paralisar todo o sistema configura uma ilegalidade, tanto que determinou multa nesse sentido. Não podemos ficar nessa insegurança, sem previsão de término da greve, até porque a frota mínima não supre a normalidade que a população precisa.”

A ACP havia entrado com um pedido liminar para impedir a greve de ônibus. Mas a juíza Marlene Teresinha Fuverki Suguimatsu negou o pedido por entender que ele feria o direito a livre manifestação do pensamento e a liberdade de reunião e de organização.

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