A diminuição da emissão de poluentes é um fator primordial para a saúde humana. Dados do projeto Ciclovida, um programa de extensão conduzido pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), mostram que uma pessoa que mora a 10 quilômetros do trabalho e usa o carro todos os dias para fazer o trajeto pode emitir por mês cerca de 96 quilos de poluentes.
Como o motor dos veículos funciona por combustão, a gasolina é queimada e gera resíduos. No corpo humano, esses materiais causam danos principalmente ao sistema respiratório. Para o planeta, ajudam a causar o aquecimento global e o efeito estufa.
O doutor em Química Ambiental e professor da UFPR Marco Grassi diz que as medidas implantadas agora são importantes para prevenir danos maiores no futuro. Como a frota mundial de veículos está crescendo, se as emissões continuassem no nível atual poderiam ser ainda mais perigosas para o homem. "Os padrões estão sendo revistos no mundo todo porque há cada vez mais carros nas ruas."
Com a combustão no motor, são liberados principalmente três substâncias: o monóxido de carbono (CO), o óxido de nitrogênio (NOx) e o dióxido de carbono (CO2), além de fuligem. O primeiro dificulta o transporte de oxigênio pela hemoglobina. O segundo se transforma em ozônio e causa tosse e coriza, além de irritar as mucosas nasais e olhos. Já o dióxido de carbono é um dos principais responsáveis pela destruição da camada de ozônio. "Se as pessoas deixam de trabalhar ou ir à escola em função deste problema, é sim uma questão de saúde pública", diz Grassi.
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