Maringá - Três adolescentes foram detidos na quarta-feira, suspeitos de matar o agricultor Joel Esteves de Brito, de 45 anos, no dia 15 de abril, na zona rural de Godoy Moreira, Centro do estado. Os rapazes, portadores de deficiência mental, teriam assassinado a vítima com sete facadas e depois tentado esconder o corpo na beira de um córrego. Eles confessaram o crime na frente dos conselheiros tutelares e alegaram que a vítima estava assediando a mãe de dois deles, de 14 e 17 anos.
De acordo com o investigador Adilson Ferreira Gomes, da delegacia de São João do Ivaí, a mãe confirmou que havia sido assediada por um vizinho, mas que não se tratava do agricultor esfaqueado. Os jovens abordaram o vizinho, que negou o fato e apontou Brito como responsável pelo assédio. O agricultor colhia soja em sua propriedade quando foi abordado e morto. O corpo foi encontrado 20 horas depois.
O terceiro envolvido, de 14 anos, era amigo dos outros dois. Os três estudavam juntos na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Godoy Moreira.
A Justiça expediu autorização de apreensão por 45 dias e os três estão na delegacia de São João do Ivaí, em cela separada dos demais presos e com acompanhamento de conselheiros tutelares. Segundo Gomes, os três tomam medicação controlada todas as noites.
O vice-diretor da Apae, Marcelo Pavaneli, se diz chocado. "Eles estudam há três anos na escola e nunca tiveram comportamento agressivo. São muito tranquilos, amigos de todos", afirma.
Segundo Pavaneli, um psicólogo e um neurologista emitiram ontem laudo afirmando que os jovens têm deficiência mental leve. De acordo com o delegado, se for confirmada a deficiência mental, a pena deles pode ser atenuada.
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