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Em 2011, o Desafio Intermodal de Curitiba teve ranking curioso. Nos três primeiros lugares, chegaram os participantes que utilizaram a bicicleta. Já o quarto lugar, surpreendentemente, foi ocupado por um homem, que estava correndo. Só depois dele chegaram todos os outros modais, incluindo vans, carros e ônibus.
Carro, ônibus, bicicleta, ou a pé? Nesta sexta-feira (31), os participantes do VI Desafio Intermodal de Curitiba, desenvolvido pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), vão analisar a melhor alternativa para se locomover dentro da cidade em horário de pico.
Os cerca de 40 participantes do desafio sairão do Centro Politécnico da UFPR em direção ao Prédio Histórico, na Praça Santos Andrade, às 18h. No caminho, deverão parar em um ponto de controle, que será no campus central da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). "A ideia é simular uma ação do dia a dia. Isto é, sair de um ponto, precisar passar em outro até chegar ao destino final", explica José Carlos Belotto, coordenador do projeto. Cada um com seu meio de transporte deverá passar pelos pontos de controle e chegada. No total, são oito quilômetros de percurso.
A análise é criteriosa: até o tempo esperando o ônibus ou procurando lugar para estacionar o carro é contabilizado. "O desafio avalia, entre outros aspectos, duração e custo do deslocamento, conforto, emissão de poluentes e segurança, para expor à sociedade os benefícios que alguns meios de transporte podem ter em relação a outros", explica Belotto.
Esta será a sexta vez em que Curitiba participa do projeto, que surgiu em 2006 no Rio de Janeiro. A novidade será a inclusão de três modais: bicicleta elétrica, carro elétrico e bicicleta movida a hidrogênio esta última, criação de um grupo da UTFPR.
Favoritismo
Segundo Belotto, desde que o desafio começou a ser realizado na capital paranaense, a bicicleta foi a vencedora em todas as edições. "É mais rápida, não emite poluentes, é fácil de estacionar, facilita cortar caminho, entre outras vantagens", diz.
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