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Os cinco jovens detidos na manhã deste domingo após agredirem três pessoas na Avenida Paulista, na região central da capital, alegaram provocação para os ataques. Segundo informações da 5ª Delegacia de Política (DP), onde os agressores estão detidos, eles alegaram terem reagido a provocações dos agredidos, que teriam motivado os ataques. A polícia informou, no entanto, que essa justificativa contraria a versão das vítimas e das testemunhas que presenciaram as cenas de agressão. Dos três rapazes agredidos, apenas um permanece em observação no Hospital Vergueiro.

Ao contrário do que chegou a ser informado mais cedo pela Polícia Militar, os rapazes detidos não seriam ligados a nenhum grupo de skinheads ou qualquer outro movimento, segundo a 5ª DP. A delegacia informou que os cinco rapazes detidos formam um grupo de amigos de classe média, sendo que quatro são menores de idade, entre 16 e 17 anos, e um maior, de 19 anos. Os jovens estão detidos e ainda passarão por interrogatório. A polícia investiga se as agressões foram provocadas por homofobia.

Segundo a 5ª DP, o grupo realizou o primeiro ataque contra dois rapazes, por volta das 6h30. Um deles ficou com vários ferimentos no rosto depois de ser agredido com duas lâmpadas fluorescentes usadas como arma. Ele foi levado para o Hospital Oswaldo Cruz e já foi liberado. O outro ferido permanece em observação no Hospital Vergueiro, de acordo com a Polícia Militar.

O segundo ataque foi logo pouco depois, contra outro rapaz, que não sofreu ferimentos e não precisou de atendimento médico. As pessoas agredidas têm entre 20 e 23 anos, segundo a polícia.

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