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Como está o caso do jornalista Wellington Macedo, preso por ordem de Alexandre de Moraes
Wellington Macedo é fundador da Marcha da Família Cristã pela Liberdade. Nos atos do movimento, são comuns críticas a excessos por parte de ministros do STF| Foto: Andressa Macedo

A data de 7 de junho marca o Dia da Liberdade de Imprensa no Brasil, mas não há o que comemorar, de acordo com a Associação Paulista de Imprensa. A entidade salientou a situação do jornalista Wellington Macedo e lançou uma campanha com a imagem da tornozeleira que ele é obrigado a utilizar por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

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Mesmo sem ter sido denunciado, Macedo ficou 42 dias preso preventivamente no ano passado, quatro meses em prisão domiciliar e atualmente usa tornozeleira eletrônica e não pode deixar o Distrito Federal, segundo determinação de Moraes. Há, no entanto, outras medidas cautelares ainda em vigência: ele está proibido de conceder entrevistas e de publicar conteúdos nas redes sociais de sua titularidade ou de outros.

Macedo consta como réu no Inquérito 4.879, que investiga a organização e o financiamento às manifestações a favor do governo federal no dia 7 de setembro de 2021.

Em outra iniciativa da entidade, a Associação Paulista de Imprensa encaminhou um ofício ao presidente Jair Bolsonaro (PL) com o pedido para que ele conceda o indulto a Macedo, a exemplo do que fez no caso do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ). De acordo com a defesa do jornalista, o ofício foi protocolado em 9 de maio, mas até agora a graça constitucional não foi concedida por Bolsonaro a Macedo.

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