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Outros sons | Divulgação/Calvin Entretenimento
Outros sons| Foto: Divulgação/Calvin Entretenimento

Blog do Bem

No dia em que somos alertados sobre o problema da violência sexual contra crianças, o "pequeno José" conta a sua história e como superou o trauma de ter sido vítima de seu pai e tio

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O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantil, nesta sexta-feira (18), foi lembrado com passeatas, distribuição de material informativo e apresentações culturais em diversas cidades do Paraná.

Em Foz do Iguaçu, no Oeste, a ação aconteceu pela manhã nas aduanas, terminal de transporte urbano e parque nacional como mostrou uma reportagem do Paraná TV. Educadores esclareceram dúvidas da população e entregaram materiais de divulgação com o objetivo de reforçar a importância de denunciar o abuso sexual infantil.

"Recebemos um grande apoio das polícias e forças locais, mas precisamos de um maior controle das pessoas que circulam na fronteira", afirma Roseli Schustes, do Programa Sentinela. Segundo ela, no sábado (19) será realizada uma palestra aos professores da rede de ensino de 1ª a 4ª série.

Em Curitiba, o Hospital Pequeno Príncipe lançou um manual para orientar os professores em sala de aula. O material traz dicas de como identificar sinais de suspeita de maus-tratos. O manual será distribuído em todas as escolas do Paraná. Também na capital, estava programada pelo calçadão da rua XV de Novembro, mas foi cancelada em razão da chuva.

O Programa Sentinela, que atende crianças e adolescentes vítimas de violências, realiza atividades culturais em um palco montado no calçadão da rua XV de Novembro, no centro da capital, durante todo o dia. Os organizadores pretendem chamar a atenção da população para a importância de se combater casos de abuso. Para isso, nos intervalos entre as apresentações haverá orientação sobre como identificar e denunciar a violência.

Em Paranaguá, no litoral do estado, estudantes de projetos sociais entregaram panfletos para os caminhoneiros no pátio do porto. Em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, estava programada a distribuição de material informativo nas praças de pedágio e a fixação de cartazes em veículos do transporte coletivo.

Uma história em quadrinhos educativa será lançada em Londrina, no Norte do estado. O gibi, desenvolvido por acadêmicos de Design da Universidade Estadual de Londrina (UEL), mostra as conseqüências do abuso, as formas de defesa, os mecanismos de denúncia e como deve ser o acolhimento dos meninos e meninas explorados.

O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-Juvenil foi instituído em 2000. A data foi escolhida em razão do "Caso Aracelli", que teve repercussão nacional. Num crime brutal uma menina foi seqüestrada, violentada e morta em 18 de maio de 1973, em Vitória, no Espírito Santo.

Somente a Rede de Proteção à criança em risco de Curitiba acolhe 120 vítimas de abuso por mês. Em média, nada menos do que seis entre 10 casos de violência sexual acontecem dentro da própria residência da pessoa agredida.

Casos de abuso sexual infantil podem ser denunciados pelo telefone 181 (estado do Paraná) e 156 (Curitiba).

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